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Acontece Eduardo Leite: “Minha preocupação é manter equilíbrio nas contas”

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Eduardo Leite apresentou o balanço de 2020 e as perspectivas para 2021 ao estado gaúcho. (Foto: Divulgação)

O Pampa Debates desta sexta-feira (1º) migrou dos estúdios da Rede Pampa de Comunicação para o Palácio Piratini. O apresentador Paulo Sérgio Pinto foi ao encontro do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que apresentou o balanço de 2020 e as perspectivas para 2021 ao estado gaúcho.

Em um ano atípico em razão da pandemia da Covid-19, tudo precisou ser alterado. Para combater o avanço da doença, escolas, comércio, bares, restaurantes, entre outras atividades, precisaram paralisar as atividades no fim do primeiro trimestre de 2020. O Rio Grande do Sul registrou o primeiro caso de coronavírus no dia 10 de março.

Eduardo Leite falou sobre os conflitos gerados devido à pandemia. “A gente teve uma pressão, inclusive de setores privados, de empresários”, comentou. Em maio, a gestão de Leite criou um modelo inovador para combater o avanço da Covid-19: o distanciamento controlado. A ferramenta, que segue em vigor, analisa 11 indicadores em cada uma das regiões do Rio Grande do Sul, como o número de óbitos, internações por coronavírus ou por síndromes respiratórias. Após análise dos dados, é apresentado o sistema de bandeiras, com protocolos obrigatórios e critérios específicos a serem seguidos pelos diferentes setores econômicos.

O apresentador do programa Paulo Sérgio Pinto e o governador do estado, Eduardo Leite (Foto: Divulgação)

“Com isso a gente tem um critério objetivo que identifica qual é o nível de risco que aquela região tem. A partir daí a gente consegue definir as restrições no momento adequado, na região adequada e no tempo que for necessário”, explicou Leite.

Na sequência, o governador falou sobre as bandeiras nas cores amarela, laranja, vermelha ou preta, cada uma representando um grau de risco. O monitoramento é semanal e a divulgação preliminar ocorre na sexta-feira. Quando a nova bandeira for de risco menor, a classificação passa a valer às 0h de sábado. Já para as demais regiões, incluindo aquelas que apresentaram recursos, é feita nova divulgação na segunda-feira, com vigência a partir de terça. Os protocolos obrigatórios devem ser respeitados em todas as bandeiras.

“Eu reuni minha equipe para que a gente pudesse pensar numa fórmula em que nós tivéssemos, a partir dos indicadores, condição de alertar o risco e definir um nível de protocolos em cada uma dessas bandeiras. É transparente e compreensível, as pessoas entendem o número de risco”, esclareceu.

Outro assunto abordado foi a cogestão regional, na qual os municípios das Regiões Covid que pretendem adotar protocolos distintos para as atividades possam ter autonomia para elaborar planos estruturados próprios. “Nós temos indicadores que analisam o crescimento do contágio e outros que analisam a capacidade hospitalar. É dado um peso para cada um deles conforme a discussão com a nossa equipe técnica”.

Em relação à hidroxicloroquina, Leite afirmou que o Estado recebeu o medicamento, que foi distribuído aos hospitais. No dia 24 de julho, o governador testou positivo para a Covid-19. Ele revelou ao apresentador do programa que não fez o uso da hidroxicloroquina e que seus sintomas foram leves. “Fiquei trabalhando por meio virtual e quase sem nenhuma alteração na minha rotina, a não ser, não ter contato com os assessores”. Na sequência do assunto, Leite disse que é a autoridade que define o tipo de tratamento. “O médico é a autoridade perante o paciente, ele que decide o encaminhamento a partir dos sintomas que o infectado apresenta”.

A expectativa para 2021 é que a população seja imunizada com a vacina da Covid-19. E ainda, que o Brasil continue avançando nas reformas. “Está no Congresso uma reforma administrativa. Temos expectativa em uma reforma tributária em nível nacional”.

Também para 2021, há perspectiva do Rio Grande do Sul obter o certificado de um estado livre de febre aftosa sem vacinação, conforme Leite. O certificado irá ajudar o Estado a abrir novos mercados para a exportação com maior valor agregado na produção de proteína animal. “Nós temos as privatizações, as concessões de estradas, e tantos outros projetos. Com a garantia de busca do equilíbrio fiscal, o Estado vai conseguir promover investimentos próprios”.

Questionado por Paulo Sérgio Pinto sobre quais são os projetos para concretizar até o final da sua gestão, em 2022, Leite respondeu: “A minha preocupação é manter equilíbrio nas contas, viabilizar se possível já em 2021 que o Estado não só pague o salário dos servidores em dia, mas que a gente possa em 2021 pagar o 13º aos servidores sem recorrer a empréstimos. Que a gente possa com sucesso nas privatizações alavancar recursos para fazer investimentos em infraestrutura no nosso Estado, esse é o nosso foco. Não só pagar as contas em dia, mas também fazer investimentos”.

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https://www.osul.com.br/eduardo-leite-minha-preocupacao-e-manter-equilibrio-nas-contas/ Eduardo Leite: “Minha preocupação é manter equilíbrio nas contas” 2021-01-01
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