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Mundo Entenda os protestos que sacodem o mundo

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Manifestantes ocuparam a Praça Baquedano em Santiago no Chile. (Foto: Reprodução de TV)

Nos últimos meses, o noticiário internacional foi dominado por ondas de protestos: marchas contra a austeridade paralisaram o Equador e o Chile; revoluções democráticas derrubaram governantes no Sudão e no Líbano; atos por autonomia regional foram registrados na Catalunha e em Hong Kong, e assim por diante.

Não é um fenômeno inédito. O decênio que se encerra com um ascenso das revoltas populares em nível planetário já nasceu ao som dos gritos da Primavera Árabe, do movimento Occupy e das marchas de junho de 2013 no Brasil. Assim, os anos 2010 poderão ser lembrados como a década do “#basta!”​

Em termos históricos, o volume de protestos deste período só encontra paralelo nos rebeldes anos 1960, marcados por lutas por direitos civis ao redor do planeta. Ainda não dá para saber ao certo qual será o impacto de algumas das revoltas atuais, mas o primeiro passo é entender suas raízes. Informações do Jornal Folha de São Paulo.

Bolívia

Por que os manifestantes estão nas ruas?

Os protestos estão divididos entre pró e contra o presidente Evo Morales após ele conquistar um quarto mandato em 20 de outubro. Em uma apuração cheia de idas e vindas, com duas formas de contagem de votos diferentes, Morales foi declarado vencedor no primeiro turno por uma margem bastante apertada, mas o opositor Carlos Mesa não reconheceu o resultado. O Brasil também não reconheceu a reeleição.

O que mudou depois dos atos?

A OEA e a ONU recomendaram a realização de um segundo turno. O governo boliviano rejeitou a proposta, mas convidou observadores a realizarem uma auditoria.

Chile

Por que os manifestantes estão nas ruas?

Tudo começou com um aumento nas tarifas de transporte público. Os manifestantes foram às ruas, e houve destruição de estações de metrô. A pauta cresceu, e os chilenos passaram a brigar contra a desigualdade social. Após os atos de vandalismo, o presidente Sebastián Piñera declarou estado de emergência e toque de recolher. Apesar da violência policial, o movimento reuniu mais de 1 milhão de pessoas em Santiago, no dia 25. A revolta é a principal crise no país desde o fim da ditadura, em 1990.

O que mudou depois dos atos?

Piñera retrocedeu no aumento das tarifas e anunciou um pacote de medidas econômicas.

Equador

Por que os manifestantes estão nas ruas?

Manifestações paralisaram o Equador contra a decisão do presidente Lenín Moreno de extinguir subsídios sobre combustíveis. Os cortes atendiam às exigências de ajuste fiscal em troca de empréstimos de mais de US$ 4,2 bilhões negociados com o FMI. Como em outros momentos de turbulência no país, movimentos indígenas foram protagonistas.

O que mudou depois dos atos?

Moreno decretou um estado de emergência e chegou a transferir temporariamente a capital de Quito para Guayaquil, mas acabou cedendo às demandas e suspendeu o corte nos subsídios.

Haiti

Por que os manifestantes estão nas ruas?

Milhares vêm enfrentando repressão policial desde setembro para exigir a renúncia do presidente Jovenel Moïse, após sucessivos escândalos de corrupção e cortes no fornecimento de combustíveis. O movimento atual repete ondas de protesto anteriores e gera incerteza sobre o futuro do país mais pobre das Américas, que segue caótico dois anos após o fim de uma missão de paz da ONU liderada pelo Brasil. A população ainda sofre os efeitos do grande terremoto de 2010 e de um furacão em 2016.

O que mudou depois dos atos?

O impasse continua. Acusado de não aparecer durante a crise, Moïse prometeu falar à nação mais vezes.

Iraque

Por que os manifestantes estão nas ruas?

Os protestos pedem a melhoria das condições de vida no país, destruído após a invasão dos EUA e da guerra contra o Estado Islâmico. Entre os manifestantes, há membros de vários grupos religiosos. A revolta põe em xeque o governo do premiê Adil Abdul-Mahdi. Uma derrocada no Iraque pode agravar o caos na região, uma vez que o país é palco de disputas entre seus vizinhos Irã e Arábia Saudita.

O que mudou depois dos atos?

O presidente Barham Saleh propôs antecipar eleições e disse que o premiê Mahdi aceitaria renunciar se houver acordo no Parlamento para apontar um substituto.

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https://www.osul.com.br/entenda-os-protestos-que-sacodem-o-mundo/ Entenda os protestos que sacodem o mundo 2019-11-03
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