Quarta-feira, 16 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 30 de março de 2020
Pelo menos 7.340 pessoas morreram pela doença no país
Foto: Reprodução/TwitterA Espanha teve 812 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, divulgou o Ministério da Saúde do país nesta segunda-feira (30). O número é levemente menor que os dos últimos dois dias: no sábado (28), o país havia registrado 832 mortes, e no domingo (29), o número mais alto até então com 838 mortes.
Ao todo, 7.340 pessoas morreram por Covid-19 no território espanhol. O número é o segundo maior no mundo, menor apenas que o da Itália – que teve 10.779 mortes, segundo o Ministério da Saúde italiano.
Nesta segunda-feira, o número de infecções pelo novo coronavírus chegou a 85.195 na Espanha, 6.398 a mais do que as registradas até domingo, quando havia 78.797 casos. A quantidade de registros da doença na Espanha é a quarta maior do mundo – atrás de Estados Unidos, Itália e China.
A tendência de aumento do número de mortos por coronavírus nos últimos dias levou o Governo espanhol a endurecer o confinamento dos 47 milhões de espanhóis. O presidente do Governo (primeiro-ministro) Pedro Sánchez anunciou que neste domingo será aprovada, por um Conselho de Ministros extraordinário, a limitação total de movimentos, salvo dos trabalhadores de atividades essenciais.
A medida estará vigente entre segunda-feira e 9 de abril. O Governo havia resistido a tomar essa decisão, apesar dos crescentes pedidos da oposição e de seus aliados, devido ao impacto econômico que ela terá. De fato, os empresários a receberam com apreensão. Sánchez aumentou também a pressão sobre a UE (União Europeia), exigindo “decisões corajosas e contundentes”.
O confinamento generalizado da população ocorre após a Espanha ter superado os 78.000 contágios pela Covid-19. Os aliados de Sánchez, incluindo o Unidas Podemos (UP, de esquerda), pressionavam para que fossem adotadas medidas mais drásticas.
O Executivo iniciou a semana hesitando em endurecer ainda mais a restrição de movimentos, mas mudou após ver como a cifra de mortos disparava nas últimas 48 horas. O objetivo é reduzir, durante as próximas semanas, a mobilidade aos níveis existentes nos fins de semana, mas que aumenta nos dias de trabalho.