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Brasil Brasil, Estados Unidos, Argentina, Colômbia e outros países condenam a Constituinte da Venezuela

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De acordo com a embaixada brasileira em Moscou, não houve contato do governo russo com o Itamaraty sobre esse episódio. (Foto: Reprodução/Twitter)

O governo brasileiro pediu na noite deste domingo (30) que a Venezuela suspenda sua Constituinte, no dia em que o país realizou a eleição para sua Assembleia. Em nota, o Itamaraty afirma que o governo venezuelano não respeitou o desejo de seu povo e lamenta que os pedidos da comunidade internacional para que a eleição fosse cancelada não tenham sido atendidos.

Outros países também se manifestaram neste domingo contra a Constituinte venezuelana. A embaixadora dos EUA na ONU, Nikky Haley, postou mensagem no Twitter onde diz que a eleição é “uma farsa” e “outro passo de Maduro em direção à ditadura”, enquanto Argentina e Peru divulgaram notas oficiais anunciando que não reconhecerão os resultados da votação.

A Argentina diz que o processo é ilegal e o Peru usa o termo ilegítimo. Na sexta-feira (28), o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, já havia anunciado que seu país também não reconheceria os resultados, com a justificativa de que o processo tinha “origem ilegítima”.

A nota divulgada pelo governo brasileiro diz o seguinte:

“O governo brasileiro lamenta profundamente a decisão do governo da Venezuela de rejeitar os pleitos da comunidade internacional pelo cancelamento da convocação de uma assembleia constituinte nos termos definidos pelo Executivo. A iniciativa do governo de Nicolás Maduro viola o direito ao sufrágio universal, desrespeita o princípio da soberania popular e confirma a ruptura da ordem constitucional na Venezuela.

A Venezuela dispõe de uma Assembleia Nacional legitimamente eleita. Empossada, a nova assembleia constituinte formaria uma ordem constitucional paralela, não reconhecida pela população, agravando ainda mais o impasse institucional que paralisa a Venezuela.

O governo brasileiro manifesta a sua grave preocupação com a escalada da violência em face do acirramento da crise, agravada pelo avanço do governo sobre as instâncias institucionais democráticas ainda vigentes no país e pela ausência de horizontes políticos para o conflito.

O governo brasileiro condena o cerceamento do direito constitucional à livre manifestação e repudia a violenta repressão por parte das forças do Estado e de grupos paramilitares, como a que aconteceu ao longo do dia de hoje.

Diante da gravidade do momento histórico por que passa a Venezuela, o Brasil insta as autoridades venezuelanas a suspenderem a instalação da assembleia constituinte e a abrirem um canal efetivo de entendimento e diálogo com a sociedade venezuelana, com vistas a pavimentar o caminho para uma transição política pacífica e a restaurar a ordem democrática, a independência dos poderes e o respeito aos direitos humanos.”

Outros países

O México lamentou que o governo venezuelano tenha levado adianta a eleição e afirmou que não irá reconhecer seus resultados. Também no Twitter, o ministro das Relações Exteriores da Costa Rica, Manuel A. Gonzalez, diz que seu país é mais um que não reconhecerá os resultados. Os governos chileno e canadense também condenaram a eleição e a violência no país e pediram diálogo e restauração da democracia na Venezuela. (AG/Itamaraty)

tags: Brasil

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