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Brasil Mentor de estupro coletivo é condenado a 100 anos de prisão

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Defensoria Pública afirma que provas do processo apontam para inocência do réu. (Foto: Reprodução)

A defesa de Adão José de Sousa, 43 anos, condenado a 100 anos e 8 meses em regime fechado por ser mentor do estupro coletivo de quatro adolescentes em maio de 2015, em Castelo do Piauí, 189 km de Teresina, recorreu da decisão do Tribunal do Júri nesta quarta-feira (28). De acordo com o defensor público Darcio Rufino as provas documentais do processo apontam para a não participação do réu no crime.

A condenação de Adão de Sousa foi proferida por volta das 4h desta quarta-feira (28) após cerca de 14 horas de julgamento. Logo em seguida, a defesa entrou com recurso afirmando que a perícia técnico-cientifica; o exame de DNA, com base no material biológico encontrado; as oitivas das vítimas e das testemunhas ilustram a ausência do réu no crime e mostram que sequer estava na cidade no dia do estupro coletivo.

A decisão de considerar Adão de Sousa culpado partiu de um júri formado por cinco mulheres e dois homens depois de aproximadamente duas horas de deliberação. O conselho de sentença entendeu que o réu participou do estupro e comandou os quatro adolescentes que o acompanharam no crime e já cumprem medida socioeducativa.

Crime

Em 27 de maio de 2015 quatro adolescentes foram agredidas, estupradas e arremessadas do alto de um penhasco de cerca de 10 metros de altura, na cidade de Castelo do Piauí. Uma das jovens morreu 10 dias após o ocorrido.

Quatro adolescentes foram condenados a cumprir medida socioeducativa por envolvimento nos crimes. Um deles foi assassinado pelos comparsas dentro de um alojamento no CEM (Centro Educacional Masculino), em Teresina.

No início das investigações, dois deles chegaram a confessar o crime, mas disseram posteriormente que a confissão teria ocorrido por conta de agressões que teriam sofrido de policiais. A Justiça afirmou que não existiam sinais de violência na época do fato denunciado.

Vítima

“Me sinto uma outra pessoa, mais agradecida e muito feliz por estar viva”. A declaração é de  uma das vítimas, que deixou para trás as roupas coloridas e por três anos irá usar branco. A promessa religiosa para Nossa Senhora foi feita por um familiar que, assim como uma grande legião de amigos e parentes, pediu pela saúde e recuperação da jovem.

A garota diz lembrar-se da presença de apenas um, dos cinco apontados pela polícia por participação na série de agressões contra ela e mais três amigas. “Eu tenho certeza absoluta. Pelo menos, o que eu acho, porque as pessoas falam ‘não pode’, mas que eu lembro, só tinha um”, relatou.

Entre as três sobreviventes da série de atrocidades no Morro do Garrote, ela foi a que ficou em estado mais grave. Teve traumatismo craniano e chegou a ser submetida à cirurgia plástica para reconstrução das orelhas.

Por conta do trauma no crânio, Renata teve que passar por procedimento cirúrgico para retirar mais de 20 fragmentos de ossos. Atualmente, desde que deixou o hospital, ela faz uso do medicamento oxicarbazepina 300g, indicado em tratamentos para prevenir crises convulsivas simples ou complexas.

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https://www.osul.com.br/mentor-de-estupro-coletivo-e-condenado-100-anos-de-prisao/ Mentor de estupro coletivo é condenado a 100 anos de prisão 2018-02-28
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