Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 3 de outubro de 2019
A plataforma de aluguel de casas para viajantes, o Airbnb, começou a oferecer “Experiências com Animais” em harmonia com a natureza, como relaxar ao lado de alpacas ou ajudar cães que lutam para sobreviver às consequências do desastre de Chernobyl.
Por três anos, a empresa expandiu suas opções além de seus serviços de compartilhamento de casas, oferecendo maneiras para os viajantes mergulharem em experiências locais.
O Airbnb criou uma série de “experiências” nas quais a hospedagem inclui atividades relacionadas à cozinha local, à arte, à música, aventuras ao ar livre e, inclusive, às atividades sociais.
Agora também oferecerão aos viajantes escapadas que permitirão a eles interagir com diversos tipos de animais e seus “defensores humanos”, de maneira que ajudem e não prejudiquem a natureza.
“Com a tecnologia ocupando grande parte de nossas vidas, é fácil se sentir desconectado da natureza e dos animais”, afirmou o cofundador e diretor executivo do Airbnb, Brian Chesky, durante uma apresentação em Nova York.
“A vida é melhor com animais, mas para muitas pessoas ocupadas, olhar para eles através de uma tela é o mais próximo que podem se aproximar deles”.
A nova categoria de experiências centradas na natureza visa proporcionar aos clientes uma melhor compreensão dos animais, mantendo um alto padrão para o ecoturismo.
As experiências oferecidas incluem paddle surf com cães corgis, caiaque com conservacionistas, conversas com apicultores urbanos, observação de raposas árticas e resgaste de cachorros perdidos nos 30 quilômetros da zona de exclusão de Chernobyl.
“Sabemos que as pessoas amam os animais e querem vê-los e experimentá-los quando viajam, mas também sabemos que a maioria quer ver animais num ambiente que respeite seu bem-estar”, afirmou Alesia Soltanpanah, diretora executiva da ONG World Animal Protection, a qual se associou ao Airbnb para projetar as propostas.
Antártida
A Airbnb, plataforma de hospedagens, vai selecionar cinco pessoas para participar de uma expedição científica na Antártida. As inscrições vão até o dia 8 de outubro.
Os cinco voluntários selecionados irão se juntar à cientista ambiental Kirstie Jones-Williams na missão de investigar a presença de microplásticos, para saber se a ação humana já chegou ao continente mais isolado da Terra. “Estou procurando pessoas apaixonadas que estejam empolgadas para participar do trabalho e voltar para casa ansiosas para compartilhar nossas descobertas com o mundo”, declarou a pesquisadora.
Os voluntários devem ser fluentes em inglês. Experiências anteriores em pesquisa científica contam a favor.
A expedição terá duração de um mês, entre novembro e dezembro deste ano, sendo que as duas primeiras semanas começam no Chile, onde os viajantes passarão por treinamentos físico e mental para se preparar para a viagem no ambiente hostil da Antártida.
Já na terceira semana, os viajantes partem para a Antártida onde começam a exploração e a coleta de amostras de neve. Lá, eles terão também a oportunidade de visitar o Polo Sul e conhecer as belezas naturais da região.
A última semana será marcada pelo processamento do aprendizado, onde os viajantes irão trabalhar com a Ocean Conservancy para se tornarem embaixadores da proteção dos oceanos.