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Tecnologia O Facebook pediu desculpas por divulgação de fake news

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Novos posts escritos por executivos do Facebook na página da empresa parecem ser a autocrítica mais vigorosa que ela fez até agora.(Foto: Reprodução)

O Facebook declarou que seus esforços para impedir que a rede de mídia social fosse usada para interferência estrangeira na eleição presidencial americana de 2016 foram insuficientes. Novos posts escritos por executivos do Facebook na página da empresa parecem ser a autocrítica mais vigorosa que ela fez até agora quanto ao efeito das redes sociais sobre a democracia americana.

Samidh Chakrabarti, gerente de engajamento cívico do Facebook, afirmou que a eleição presidencial de 2016 forçou a empresa a confrontar questões duras sobre o papel que desempenhou na difusão de informações falsas e na intensificação do clima divisivo que prevalece na política atual.

“O objetivo original do Facebook era conectar amigos e parentes – e nós o fizemos excelentemente”, escreveu Chakrabarti em um post. “Mas, com número sem precedentes de pessoas canalizando sua energia política para essa mídia, ela passou a ser usada de maneiras imprevistas, com repercussões sociais que não foram antecipadas”, disse.

“Em 2016, nós no Facebook fomos lentos demais em reconhecer que agentes nocivos estavam abusando de nossa plataforma”, acrescentou. “Estamos trabalhando diligentemente para neutralizar esses riscos, agora.”

O post de Chakrabarti, bem como textos de colaboradores externos, refletem um esforço mais amplo do Facebook para enfrentar as implicações de sua influência mundial. Nos últimos meses, a empresa admitiu, usando pesquisas internas e constatações de estudos acadêmicos, que consumir seu conteúdo passivamente causa piora no humor dos usuários.

Algoritmo

Depois de divulgar essas análises, o Facebook anunciou grandes mudanças de seu algoritmo, neste mês, para reduzir a presença de marcas e empresas (como as que produzem conteúdo jornalístico) da plataforma, a fim de restaurar os relacionamentos humanos como foco.

“Estamos mais determinados que nunca a combater as influências negativas e garantir que nossa plataforma seja inquestionavelmente uma força positiva para a democracia”, escreveu Katie Harbagh, diretora mundial de políticas públicas e contato com governos do Facebook.

“Há muito a construir, nesse sentido, do papel poderoso que a mídia social desempenha ao dar voz às pessoas no processo democrático à sua capacidade de difundir informações em escala sem precedentes. Nosso papel é garantir que o bem se sobreponha às forças capazes de comprometer um diálogo saudável.”

O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, reconheceu os problemas em um post alguns meses atrás, afirmando que seu “desafio pessoal” para 2018 seria corrigir os problemas da plataforma de mídia social que ele fundou. Ele afirmou que o Facebook “comete muitos erros na aplicação de nossas normas e na prevenção do uso indevido de nossas ferramentas”.

Controle de privacidade

O Facebook facilitará para seus mais de 2 bilhões de usuários gerenciar seus próprios dados, em resposta a uma nova e difícil lei da União Europeia que entra em vigor em maio, disse a diretora de operações da rede social, Sheryl Sandberg.

“Estamos lançando globalmente um novo centro de privacidade que colocará as principais configurações de privacidade do Facebook num só lugar e facilitará muito para as pessoas gerenciarem seus dados”, disse Sandberg nesta terça-feira.

A Regulamentação Geral de Proteção de Dados é a maior revisão das regras de privacidade de dados pessoais desde o surgimento da internet e visa dar aos europeus mais controle sobre suas informações e como as empresas as usam.

Empresas que violarem da lei enfrentarão uma penalidade de até 4% do volume anual global de negócios ou 20 milhões de euros, o que for maior.

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