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Brasil O Ministro da Saúde corre atrás de projeto de vacinar 1 milhão de pessoas por dia. O Chile e o Uruguai superam os números do Brasil

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Governo brasileiro planeja um maior alcance das vacinações. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

No fim do ano passado, enquanto o presidente Jair Bolsonaro ia para as redes sociais dizer que não iria comprar a “vacina do Doria”, em referência à chinesa Coronavac, o Chile começou a vacinar sua população. Atualmente, mais de 30% dos chilenos já estão vacinados. Nos Estados Unidos, a vacinação é oferecida a pessoas com 16 anos ou mais em vários Estados. Os dados contrastam com o ritmo lento que a imunização avança no Brasil, onde 7% da população recebeu ao menos uma dose, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa.

O Ministério da Saúde tem evitado se comprometer com um calendário para vacinação por idade, mas, segundo disse o ex-ministro Eduardo Pazuello, a ideia é imunizar toda a população até o fim do ano. Para isso ser possível, o novo ministro, Marcelo Queiroga, assumiu o cargo nesta semana com a promessa de vacinar 1 milhão de pessoas por dia.

O Uruguai ultrapassou o Brasil no ranking de vacinação proporcional à população, segundo o Our World in Data, ligado à Universidade de Oxford. O país vizinho registrou 13,04 doses para cada 100 habitantes, ante 7,79 do Brasil.

No Chile, o presidente Sebastián Piñera promete imunizar 80% da população de 19 milhões de pessoas até julho. Lá também começaram a ser vacinados por lá pessoas com 59 anos ou mais, profissionais de saúde e determinados grupos de trabalhadores.

Os dados do Our World in Data apontam o Chile como o terceiro País que mais aplicou vacinas em todo o mundo – 44 doses para cada 100 habitantes. O país só fica atrás dos Emirados Árabes (74 doses a cada 100 habitantes) e Israel (112 doses).

O Reino Unido, 41% da população de 67 milhões de pessoas já recebeu ao menos uma dose. E há 15 dias o presidente Joe Biden disse que os EUA estão mais de um mês adiantados na meta de chegar a 100 milhões de pessoas com ao menos uma dose, nos seus primeiros 100 dias no cargo. No ritmo atual, os EUA darão a primeira dose a toda a população apta a recebê-la até o dia 4 de julho, mais importante feriado nacional.

Pesquisa

Publicada pelo periódico Lancet, uma investigação, que avaliou 17 mil pessoas, foi pioneira em incluir voluntários assintomáticos numa pesquisa. Também nesse grupo, entre aqueles vacinados com uma única dose, houve diminuição no número de testes positivos para a presença do coronavírus na comparação com os não vacinados, sugerindo assim a possibilidade de o imunizante atuar na redução da propagação viral. Um efeito inesperado e bem-vindo.

Com a vacinação em massa em lugares como Reino Unido e Israel, os especialistas avaliam que será possível observar uma queda nas ocorrências inclusive entre não vacinados.

“A parte da população imunizada acaba beneficiando aquela que ainda espera pelas doses”, analisa Renato Kfouri. “Mas vale lembrar que nesses países tem havido uma estratégia combinada com isolamento e distanciamento social bem-sucedidos, o que contribui para diminuir a transmissibilidade”, destaca.

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