Terça-feira, 14 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 5 de junho de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Ilimar Franco
O PT deve criar um Conselho de Notáveis no Congresso marcado para daqui a 7 dias. A ideia é reunir nomes como Marco Aurélio Garcia, Gilberto Carvalho, André Singer e Olívio Dutra para ajudar a Executiva Nacional. Essa linha está sendo adotada diante da dificuldade de renovar, elegendo uma nova direção e acabando com as cotas na formação da direção.
Quem viver verá
Mesmo apostando na fusão com o PSB, a direção do PPS via uma contradição entre seu projeto político e o de seu principal interlocutor no outro partido, o vice-governador paulista, Márcio França (PSB). O PPS quer se descolar do PSDB e busca construir um polo alternativo para disputar as eleições presidenciais de 2018. Mas o futuro político de França está atrelado aos tucanos. Pelo projeto do socialista, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, deixará o cargo para concorrer ao Planalto ou ao Senado. França, então, assumiria o governo no Estado por seis meses. Neste cenário, ele vislumbra que pode ter o apoio do PSDB para concorrer à reeleição.
Fim de caso
A bancada do PP ameaça sair do blocão (PMDB, PP, PTB, PSC, PHS e PEN). A principal irritação é com Leonardo Picciani, líder do PMDB. Na MP 664, do ajuste fiscal, o PP propôs manter a regra atual da licença saúde. Picciani orientou contra.
Na mira
Depois de os ex-ministros Alexandre Padilha e Guido Mantega serem alvo de protestos, esta semana foi a vez do presidente do Sesi, Gilberto Carvalho. Num debate sobre cristãos na política, na Faculdade Jesuíta, em BH, um pequeno grupo começou a provocá-lo. Um dos manifestantes se levantou e gritou a Carvalho: “Quem matou Celso Daniel?”.
Mesmo vício
A cúpula do PTB negociou a fusão com o DEM sem envolver a bancada na Câmara. O vice Márcio França (SP) tratou a união com o PPS sem dar protagonismo aos principais herdeiros (PE) de Eduardo Campos. Melaram.
Desprendimento
Numa das reuniões da coordenação política, relata um integrante, o ministro Ricardo Berzoini (Comunicações) comentou que pode abrir espaços na sua área. Disse que, se for necessário, pode avaliar mudanças nos Correios. A empresa tem muitas diretorias. Mas isso não inclui seu presidente, Wagner Pinheiro de Oliveira.
Balança equilibrada
Os três trabalhistas de oposição no Senado detectaram movimentos do presidente do PDT, Carlos Lupi, para filiar ao partido um novo senador. Este daria maioria aos governistas na bancada. Hoje, o placar é 3 a 3.
Com Amanda Almeida, sucursais e correspondentes
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