Segunda-feira, 28 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 25 de agosto de 2023
Idade, raça, religião, tempo de profissão, área de atuação, renda familiar, uso de tecnologia, saúde, violação de prerrogativas e nível de satisfação com a carreira. Esses são alguns pontos de interesse da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no primeiro estudo demográfico para traçar um perfil da classe.
O questionário com 42 perguntas começa a ser aplicado virtualmente na próxima segunda-feira (28), por pesquisadores da Fundação Getulio Vargas (FGV).
“Estamos dando início a um projeto inédito que irá beneficiar todos os advogados e advogadas do país. E eu tenho muito orgulho de anunciar que a OAB Nacional irá realizar o primeiro Estudo Demográfico da Advocacia Brasileira, o Perfil Adv. E, através dessa pesquisa, escutaremos toda a advocacia para melhor entendermos as dificuldades e as oportunidades de cada uma das 27 seccionais”, afirmou o presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, convocando as profissionais e profissionais para responderem ao questionário.
“É uma pesquisa pioneira, para que possamos conhecer as particularidades de nossa classe. Com os dados, iremos desenvolver ações ainda mais dirigidas e efetivas para o desenvolvimento da advocacia, em todos os cantos do País”, afirma Simonetti.
O Brasil tem 1,3 milhão de advogados, que vivem realidades radicalmente diferentes.
O estudo é coordenado pelo vice-presidente da OAB Nacional, Rafael Horn, e por uma comissão formada por quatro seccionais – Alagoas, Bahia, Goiás e Pernambuco.
“É por meio dessa pesquisa que poderemos impulsionar mudanças significativas. Defesa dos honorários, defesa de prerrogativas, interiorização da advocacia, garantia de acesso à Justiça e melhoria da Ordem”, defende o vice-presidente da OAB.
A Ordem também quer também conhecer a realidade da atuação profissional: a seccional de atuação; em qual área do Direito atua o profissional, tempo de exercício da advocacia, se está desempregado ou em atividade – neste caso, se é em modelo presencial, remoto ou híbrido, por exemplo.
O levantamento também abordará a violação de prerrogativas e o aviltamento de honorários. Por fim, para a OAB é de suma importância saber se os advogados e advogadas estão satisfeitos com suas carreiras, bem como avaliar o cenário profissional.
A FGV será a responsável por disponibilizar o questionário à advocacia por meio de uma plataforma digital que já está pronta. Na sequência, a entidade sistematizará a coleta de dados para a apresentação dos resultados do levantamento. Todo o processo obedecerá às exigências da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), com o intuito de obter e fornecer fidedigna amostragem demográfica da advocacia brasileira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e da OAB.