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Economia Os elogios de Paulo Guedes a Fernando Haddad em conversas com empresários

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Guedes teria dito que atual ministro da Fazenda seria um “liberal enrustido”.(Foto: Reprodução/Youtube)

O ex-ministro da Economia de Jair Bolsonaro, Paulo Guedes, tem feito elogios ao seu sucessor no cargo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em conversas com empresários. Em 80 dias de governo Lula, Haddad se demonstrou bastante alinhado com uma política contracionista fiscal e defensor de uma regra rígida para os gastos públicos.

Segundo executivos ouvidos pela jornalista, Guedes destacou a “firmeza” de Haddad em relação às pressões do PT para levar a pauta econômica do governo mais à esquerda. Em momentos de descontração, brinca que Haddad seria um “liberal enrustido”.

No fim de fevereiro, Haddad venceu uma batalha contra a ala política do governo, encabeçada pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, ao emplacar a reoneração dos combustíveis. A medida foi classificada como quebra de compromisso de campanha por Hoffmann.

A pressão da vez que o PT exerce sobre o ministro da Fazenda é em relação à cobrança de uma fórmula mais “flexível” de proposta da nova âncora fiscal.

Guedes também tem apontado a capacidade de diálogo do sucessor. O ex-ministro de Bolsonaro costuma contar algumas conversas que teve com Haddad e sua equipe durante a transição e afirma que “colaborou” com o petista naquele período.

O ex-ministro diz, porém, que ainda no fim do governo Bolsonaro os dois deixaram de manter contato, atribuindo o fato a algumas “picuinhas” plantadas por terceiros.

Pressão

Haddad tem enfrentado uma forte pressão do mercado e dos setores populares para revelar a nova âncora fiscal do governo federal. Ele já avisou a integrantes do Palácio do Planalto que vai insistir em manter gastos com a saúde e a educação dentro de um limite fiscal.

A ideia da equipe econômica é abrir uma janela de gastos que permita investimentos nas duas áreas, mas que não leve ao caos financeiro os cofres do Tesouro.

O ministro pretende esclarecer qual será a nova regra fiscal a ser enviada ao Congresso Nacional antes da viagem do presidente Lula para a China, marcada para a próxima semana.

A medida é considerada essencial para definir expectativas sobre investimentos públicos, desemprego, crescimento econômico e empregos durante os próximos quatro anos de governo.

Para além da pressão de petistas mais ideológicos, Haddad vem enfrentando resistências de um colega do próprio governo: o ministro da Casa Civil, Rui Costa, também filiado ao PT.

Em meio às discussões sobre o novo arcabouço fiscal, Haddad e Rui disputam o protagonismo da narrativa econômica no País. O posto de orador, adotado por Rui, vem irritando aliados, como o senador Jaques Wagner (PT-BA), atual líder do governo no Senado. Jaques defende que Haddad seja “sempre o primeiro a falar” sobre o novo marco fiscal.

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