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Política PDT “lulista” vê Ciro Gomes “inviável” em 2026 e aposta na polarização ao perdoar Lula

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Na ocasião, Ciro apoiou o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio, que era do PDT e agora está filiado ao União Brasil. A candidatura acabou derrotada pelo PT no primeiro turno. (Foto: Reprodução)

Apesar do “barulho” feito pela bancada do PDT na Câmara dos Deputados com o anúncio de saída da base governista, uma ala do partido continua “firme” com Lula. Pedetistas que defendem a aliança com o petista apostam na polarização em 2026, dizem que se afastar do Planalto não faz sentido politicamente e veem a eventual candidatura de Ciro Gomes, que ganhou força nos últimos dias, como “inviável”. Foram esses argumentos que fizeram a bancada do PDT no Senado “perdoar” o governo e continuar na base, o que rachou o partido. Há uma avaliação de que não haverá espaço para a terceira via em 2026.

Levando em conta seu histórico político, a sigla dificilmente apoiaria o candidato da direita. Por isso, os senadores querem estar desde já no barco petista.

Na “ala lulista” do PDT, há uma interpretação de que os deputados da legenda fizeram apenas “charme” para valorizar o passe, mas não ficarão contra o governo em votações na Câmara. O “rompimento” ocorreu por causa da saída de Carlos Lupi da pasta da Previdência com o escândalo do INSS.

Mesmo após a bancada do PDT na Câmara anunciar a saída da base governista, o partido mantém um cargo cobiçado na máquina pública: uma vice-presidência da Caixa. No ano passado, a sigla emplacou o vice-presidente de Pessoas no banco estatal, Francisco Egídio Pelúcio.

O líder do PDT na Câmara, Mário Heringer (MG), alegou que o governo Lula não estava oferecendo a “reciprocidade e o respeito” que o partido “julga merecer”. Acontece que o atual ministro da Previdência Social, o ex-deputado Wolney Queiroz, também é filiado à legenda.

Juventude Socialista

Em outra frente, na semana passada, um dia após o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) participar de um evento na Assembleia Legislativa do Ceará ao lado de parlamentares bolsonaristas, a Juventude Socialista do PDT no Estado divulgou uma nota pública criticando a aproximação com esse grupo político. Sem mencionar Ciro diretamente, a ala jovem do partido manifestou “preocupação com a agenda de retrocessos” representada pelos bolsonaristas.

“Convocamos nossos parlamentares a manter clara distância política e de voto de pautas e alianças com o bolsonarismo”, diz o texto, que também cobra um posicionamento firme da direção estadual do PDT.

Na terça-feira (6), Ciro acenou positivamente ao deputado estadual Alcides Fernandes (PL), aliado do bolsonarismo e pré-candidato ao Senado. Durante o encontro, afirmou, sorrindo: “Espero votar em você para senador.”

Em entrevista coletiva, Ciro elogiou Alcides, afirmando que o parlamentar possui todas as “qualificações” para ocupar uma vaga no Senado. Alcides é pai do deputado federal André Fernandes (PL), que ficou em segundo lugar nas eleições municipais de Fortaleza em 2024. Em 2022, ele chegou a compor jingles para a campanha do então presidente Jair Bolsonaro (PL). As informações são dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo.

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