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Política Polícia Federal afirma que Bolsonaro mentiu sobre ter guardado joias na fazenda de Nelson Piquet

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Conforme a PF, o objetivo era acobertar o envio dos itens de luxo para os Estados Unidos.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Conforme a PF, o objetivo era acobertar o envio dos itens de luxo para os Estados Unidos. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Segundo relatório da Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro mentiu sobre ter guardado um dos kits com joias presenteados pelo governo da Arábia Saudita em uma fazenda do ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet. Essa é uma das conclusões do que acabou com o indiciamento de Bolsonaro e outros 11 aliados.

O ex-presidente alegou que o “kit ouro rosê”, composto por uma caneta, um anel, um par de abotoaduras, um masbaha (espécie de rosário árabe) e um relógio, foi encaminhado ao seu acervo presidencial armazenado em uma fazenda de Piquet no Lago Sul, área nobre de Brasília.

Conforme a PF, o objetivo dessa história na realidade foi acobertar o envio dos itens de luxo para os Estados Unidos com o objetivo de leiloá-los. A Polícia Federal conseguiu comprovar ao longo das apurações que o kit ouro rosé foi levado para o Estado americano da Flórida a bordo do avião presidencial.

Em depoimento no dia 5 de abril de 2023, em Brasília, Bolsonaro declarou nunca ter ficado em posse das joias e que, ao deixar o Brasil no final de seu mandato para não entregar a faixa presidencial para Lula, não levou os itens em questão para os EUA.

De acordo com as investigações, já com as joias em solo americano, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid levou os itens pessoalmente à sede de uma empresa especializada em leilões de joias, em Nova York. Elas foram submetidas a leilão em fevereiro do ano passado, mas não foram arrematadas.

“Posteriormente, após a tentativa frustrada de venda, e cientes da restrição legal de comercializar bens do acervo privado presidencial no exterior, somado à divulgação na imprensa da existência do referido kit, Mauro Cid, Marcelo Camara e Osmar Crivelatti organizaram uma ‘operação de resgate’ dos bens”, aponta o documento.

Segundo o jornal O Globo, uma vez recuperada pessoalmente por Cid na sede da empresa, as joias foram levadas para a Flórida, Estado onde Bolsonaro se instalou após deixar o Brasil e onde vivia o pai do tenente-coronel, o general Mauro Lourena Cid, na época lotado em um escritório da Apex em Miami. O kit só viria a ser devolvido em 4 de abril de 2023, na véspera do depoimento do ex-presidente à PF. Em nota divulgada à imprensa, a defesa de Bolsonaro afirmou que o ex-presidente “em momento algum pretendeu se locupletar ou ter para si bens” que pudessem ser considerados públicos.

 

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