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Mundo “Precisamos parar de tratar os oponentes como inimigos”: Joe Biden usa tom conciliatório em seu primeiro discurso como presidente eleito dos Estados Unidos

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Presidente eleito dos Estados Unidos será imunizado contra o coronavírus. (Foto: Reprodução/ Facebook Joe Biden)

Em seu primeiro discurso como presidente eleito dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden usou mais uma vez um tom conciliatório e repetiu que vai governar para todos os americanos, e não apenas para aqueles que votaram em sua chapa.

“Para aqueles que votaram em Trump, eu entendo a decepção de vocês. Também perdi algumas disputas na vida. Mas vamos dar uma chance um ao outro. É hora de deixar de lado a retórica inflamada, acalmar os ânimos, ouvirmos uns aos outros”, afirmou na noite do sábado (7).

“Para progredirmos, precisamos parar de tratar os oponentes como inimigos.”

Em discurso de pouco mais de 15 minutos, proferido na cidade de Wilmington, em Delaware, onde reside, Biden disse ainda que não vê Estados “vermelhos ou azuis”, em referências às cores do partidos Democrata e Republicano, mas apenas os Estados Unidos, e prometeu ser um presidente que busca “não dividir, mas unificar”.

Ele foi declarado presidente no sábado (7) após a projeção de resultados na Pensilvânia. Com os 20 delegados do Estado, o candidato atingiu 273 votos no Colégio Eleitoral, ultrapassando os 270 necessários para se eleger.

Biden subiu ao palanque usando máscara e iniciou sua fala dizendo que o povo americano deu à chapa democrata uma “vitória clara, convincente”, com mais de 74 milhões de votos, o maior número da história do país. E afirmou que seu trabalho na Casa Branca começa com a missão de controlar a crise sanitária causada pela covid-19.

“Não podemos consertar a economia, restaurar nossa vitalidade ou aproveitar os momentos mais preciosos da vida – abraçar nossos netos, aniversários, casamentos, formaturas, todos os momentos mais importantes para nós – até que tenhamos esse vírus sob controle.”

Disse ainda que, nesta segunda, deve anunciar uma equipe de proeminentes cientistas que atuarão como conselheiros durante a força-tarefa. “Não medirei esforços para superarmos essa pandemia.”

Em outro momento, ele também fez deferência às famílias dos mais de 237 mil americanos que foram vitimados pela doença causada pelo novo coronavírus. O presidente eleito ressaltou ainda que vai lutar para acabar com o racismo sistêmico que existe no país, ponto também destacado por sua vice, Kamala Harris, em pronunciamento minutos antes. Harris é a primeira mulher, negra e descendente de indianos a ocupar o cargo de vice-presidente.

Trump se recusa a admitir derrota

O presidente Donald Trump não reconheceu a vitória do oponente. Em comunicado divulgado no sábado (7) no site de sua campanha, o republicano afirmava que a disputa ainda não havia acabado.

“Todos nós sabemos por que Joe Biden está se apressando em fingir que é o vencedor e por que seus aliados da mídia estão se esforçando tanto para ajudá-lo: eles não querem que a verdade seja exposta. O simples fato é que esta eleição está longe de terminar.”

Ele disse ainda que Biden ainda não fora certificado como vencedor em nenhum Estado, “muito menos em nenhum dos Estados altamente contestados para recontagens obrigatórias, ou Estados onde nossa campanha move ações legais válidas e legítimas que poderiam determinar o vencedor final”.

O republicano questiona a legalidade de votos enviados pelo correio, embora essa modalidade seja permita em lei no país, e afirma que observadores do partido não tiveram acesso a locais de votação, sem apresentar, porém, provas de suas acusações.

Trump também vem acusando os democratas de fraude, sem evidências, o que gerou críticas até mesmo entre outros republicanos. Mais cedo, em uma manifestação publicada por volta do meio-dia (horário de Brasília) no Twitter, ele havia dito ter ganho as eleições por uma grande margem de votos. Na rede social, um aviso da plataforma alertava aos usuários que a mensagem havia sido escrita antes de uma definição oficial da disputa.

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