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Por Redação O Sul | 29 de novembro de 2015
Nas alegações finais do processo sobre a 15 fase da Operação Lava-Jato, o MPF (Ministério Público Federal) reafirmou o pedido de condenação do ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada e outros três réus acusados de recebimento de propina no valor de 31 milhões de dólares (cerca de 124 milhões de reais) em uma transação sobre afretamento de navio-sonda.
Além do ressarcimento dos 31 milhões de dólares aos cofres públicos, foi pedida a continuação da prisão em regime fechado de Zelada e do ex-funcionário da estatal João Augusto Rezende Henriques. Este é acusado de repassar parte da propina ao PMDB. Já Zelada é acusado de fazer contratos de fachada para o pagamento da vantagem indevida.
Zelada foi preso no início de julho durante a 15 fase da operação que investiga um esquema de corrupção na Petrobras. Já Henriques foi alvo da 19 fase da investigação, em setembro.
O lobista Hamylton Padilha admitiu nos autos do processo o pagamento de propina. A mesma atitude teve o então gerente de Zelada na Petrobras, Eduardo Musa. Ambos fizeram acordo de delação premiada e deverão receber o benefício de penas mais brandas. A Justiça aguarda agora a manifestação das defesas dos réus para, então, o juiz federal Sérgio Moro proferir sua sentença. (AG)