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Acontece Saque do FGTS para aplicação em renda fixa deixou de ser boa alternativa

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(Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Para minimizar os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus na economia, e gerar mais poder de compra ao brasileiro, o governo federal liberou R$ 1.045,00 de contas ativas do FGTS. O acesso ao dinheiro pode gerar um alívio nas contas e nas dívidas acumuladas desde o início do isolamento social.

Aqueles que não possuem tanta urgência para retirar o dinheiro, o que devem fazer com a liberação do recurso? No cenário atual, com a taxa Selic nos patamares mais baixos da história (2,25% ao ano), sacar o valor para recolocar em investimentos conservadores de renda fixa não seria um bom negócio.

Hoje, com rendimento de 3% ao ano, o fundo de garantia remunera melhor do que aplicações atreladas ao CDI e à Selic, que é o caso da maior parte dos CDBs e de títulos do Tesouro Direto, e ainda sem incidir Imposto de Renda. Na comparação com a poupança, atualmente, o FGTS proporciona retorno duplicado. Então, para quem não tem necessidade em retirar esse valor, economistas e especialistas em finanças apontam dois caminhos: não ceder à tentação do saque e deixá-lo no mesmo lugar, ou somá-lo à reserva de emergência e dar um destino à parte do montante em investimentos de longo prazo.

“Os sucessivos cortes na taxa básica de juro tiraram a atratividade dos investimentos de renda fixa, que deixaram de proporcionar crescimento de patrimônio. Para quem já criou uma boa reserva financeira, uma solução para utilização do FGTS é incluí-lo nesta quantia e destinar parte dela a investimentos de longo prazo, sem esquecer de deixar a outra parte em opções com liquidez diária, pois continuará com o mesmo propósito: emergências”, explica Rodrigo Sisnandes Pereira, Diretor-Presidente da Fundação Família Previdência.

Os especialistas recomendam que a reserva de emergência deve ser aplicada em um investimento que possa ser resgatado imediatamente, com recursos suficientes para cobrir seis meses de despesas básicas. Assim, em caso de perda do emprego ou por outra situação que exija o desembolso imediato de recursos, a reserva de emergência vai garantir a segurança para quitar os débitos nos momentos de dificuldade. Outro valor que pode entrar nesta conta são os saques do FTGS por demissões. Em três meses, mais de 120 mil vagas formais de empregos foram fechadas no Rio Grande do Sul por conta da crise provocada pela pandemia de Covid-19.

“Se o funcionário demitido tinha o hábito de poupar para situações emergenciais, o valor do saque do FGTS pode ajudá-lo a investir pensando no futuro. Neste caso, com a insegurança do desemprego e do cenário econômico, é bom ter uma margem um pouco maior do que seis meses”, ressalta Sisnandes.

Opção pela previdência privada

Para quem já está com a reserva de emergência garantida na poupança ou em outro investimento e ainda tem à disposição mais recursos sobrando para aplicar em investimentos mais rentáveis, uma das opções é investir em previdência privada. Os planos previdenciários permitem a realização de aportes extras, além das contribuições mensais normais. Dependendo do desenho do plano, o participante pode fazer aportes sem limite de valor, estabelecer uma contribuição mensal extra ou simplesmente ir aplicando conforme as sobras no orçamento.

tags: economia

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