Por Redação O Sul | 3 de novembro de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Toda a vez que os governos federal e estaduais anunciam cortes no orçamento, a impressão imediata é de que surgirão tiros de canhão, assinalando a diminuição dos desperdícios e do endividamento público. Acabam sendo imperceptíveis e inaudíveis disparos de espingarda de rolha.
Duas decisões
O lançamento da candidatura de Geraldo Alckmin à presidência nacional do PSDB tem o apoio dos tucanos gaúchos. A convenção vai ocorrer a 9 de dezembro, quando o grande debate se dará em torno da permanência ou não do partido no ministério Temer. Se ficar, perderá oxigênio para corrida ao Palácio do Planalto.
Na fila de votações
O próximo embate na tribuna da Assembleia Legislativa está marcado para terça-feira, quando entrará na pauta de votações o projeto de reestruturação do Instituto de Previdência do Estado. Mesmo que as mudanças tenham sido exigidas em fiscalização efetuada pela Receita Federal, no final do ano passado, há corporações que se sentem prejudicadas.
Chega de simular
No lugar de discussões que levam a nada, ao estilo do chove não molha, o Senado e a Câmara dos Deputados deveriam promover um curso intensivo com o título Valores Éticos da Democracia. Ao final, o time envolvido em corrupção se submeteria à prova escrita para conferir se assimilou.
Há 30 anos
A 4 de outubro de 1987, a Comissão de Sistematização do Congresso Constituinte aprovou a criação do Conselho Nacional de Justiça com a função de fiscalizar o Poder Judiciário e o Ministério Público. A proposta foi apresentada pelo deputado federal Nelson Jobim. Houve 46 votos favoráveis, 40 contrários e quatro abstenções.
Tiro certo
Há motivos que tornam os empréstimos aos governos estaduais um dos negócios mais cobiçados pelos bancos: 1º) o patrimônio de estatais passa ao credor em caso de não ressarcimento; 2º) a cobrança de juros fica entre 17% e 20% ao ano.
A taxa básica do Banco Central está fixada em 7,5%.
Inaceitável
O setor público brasileiro não reverterá a descida ao fundo do poço, enquanto for a fonte de enriquecimento individual de alguns.
Homenagem
O jornalista Milton Cardoso receberá o título de Cidadão de Porto Alegre, terça-feira, às 17h, no plenário da Câmara Municipal. Iniciativa do vereador Thiago Duarte. Repórter com intensa vivência no Congresso Nacional, Milton mudou-se para a capital gaúcha em 1990, dando continuidade à carreira.
Há 45 anos
Porto Alegre começou a mudar o perfil a 4 de outubro de 1972, dia em que o prefeito de Porto Alegre, Telmo Thompson Flores, inaugurou o Túnel e a Elevada da Conceição, a maior obra de sua gestão. Também entregou ao tráfego o Viaduto José Loureiro da Silva, junto à Praça do Portão.
Diferença e semelhança
A recente vitória de Mauricio Macri nas eleições legislativas é atribuída a posições firmes que adota: “Temos que avançar em reformas onde cada um cede um pouco. (…) “Não podem existir as aposentadorias de privilégio. Como pode ser que uns poucos se aposentem aos 40 anos e outros devem trabalhar até os 65 anos?” (…) “Devemos reduzir a carga tributária para gerar trabalho”.
A única semelhança com o Brasil é que Julio de Vido, ex-ministro e homem forte do governo Cristina Kirchner, acaba de ser preso.
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Em outros países, a exigência da ministra dos Direitos Humanos de ganhar 61 mil reais por mês repercutiu assim: todos os que trabalham de graça são escravos.
Rir para não chorar
O assunto preferido nas rodas de amigos que falam sobre política: vai começar a coleta nacional de dinheiro para atingir os 61 mil reais por mês que uma ex-ministra diz ser indispensável para sobreviver.
Abrem-se as cortinas
Os candidatos que se apresentam até agora à sucessão presidencial confiam que o enredo de Alice no País das Maravilhas funcionará de novo.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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