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Mundo As tensões entre a China e os Estados Unidos podem derrubar o preço da soja

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O prazo das operações pode chegar a até 13 anos. (Foto: Sérgio Ávila/Ministério da Agricultura)

Os mercados mundiais continuaram atentos à evolução da pandemia do novo coronavírus e seus impactos socioeconômicos ao redor do mundo. No lado fundamental do mercado de soja, os players acompanham o clima para o desenvolvimento da nova safra dos Estados Unidos e sinais de demanda chinesa pela soja norte-americana. Eles devem também continuar digerindo os dados do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de julho, divulgado na sexta-feira (10).

Acompanhe abaixo os fatos que vão merecer a atenção do mercado de soja na semana que vem, segundo o analista da Safras Consultoria, Luiz Fernando Roque.

Para Roque, a pandemia do novo coronavírus continua trazendo incertezas para os mercados mundiais. A possibilidade de uma segunda onda de contaminações da doença impede um maior otimismo, mesmo diante de avanços em estudos sobre vacinas em diversos países. A aproximação da temporada de balanços corporativos e divulgação de dados econômicos relacionados ao segundo trimestre do ano, período de maior concentração da pandemia nas principais economias, também gera incertezas, impedindo maiores valorizações nos mercados de renda variável.

No mercado de soja, no lado da oferta, a previsão de um clima mais úmido sobre boa parte do cinturão produtor dos Estados unidos nos próximos dias limita a continuidade do movimento positivo recente. O consultor lembra que as condições das lavouras norte-americanas indicam um excelente desenvolvimento da nova safra até o momento, com poucos problemas sendo registrados.

O relatório do USDA de julho trouxe elevações nas previsões para produção e estoques dos EUA na temporada 2020/2021. Embora os aumentos tenham sido inferiores aos esperados, o relatório foi considerado baixista ao trazer também aumento nos estoques EUA para a temporada 2019/2020. Após algumas semanas de trégua nas tensões comerciais entre EUA e China, na semana o mercado voltou a ficar pessimista diante de comentários de Donald Trump.

O presidente americano disse que as relações entre EUA e China foram seriamente afetadas devido à pandemia e que a segunda fase do acordo comercial não será assinada tão cedo, o que traz dúvidas com relação ao futuro do acordo.

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