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Economia “Tire as mãos do Brasil”: metalúrgicos protestam contra tarifaço dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros

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Ato foi organizado por centrais sindicais para coincidir com a data que a taxa entraria em vigor no Brasil. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Com faixas criticando o tarifaço de 50%, além do pedido de anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), manifestantes protestaram em frente ao consulado dos Estados Unidos, na zona Sul de São Paulo, contra o presidente americano Donald Trump, na manhã dessa sexta-feira (1º). O ato, convocado por centrais sindicais e sindicatos de metalúrgicos, também se repetiu em outras capitais do País, como Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife.

O protesto foi organizado para acontecer justamente no dia em que estava previsto o início da vigência do tarifaço, 1º de agosto. No entanto, o prazo acabou sendo prorrogado para o próximo dia 6 de agosto. Trump assinou o decreto impondo a tarifa de 50% sobre diversos produtos brasileiros na última quarta-feira (30), mas acabou isentando quase 700 itens, entre eles suco de laranja e aeronaves da Embraer. No entanto, produtos importantes da pauta exportadora brasileira, como café e carne, não foram contemplados entre as exceções.

No ato, os manifestantes portavam faixas com frases como “Trump tire as mãos do Brasil”. Eles também defenderam a soberania nacional diante daquilo que consideram uma interferência externa inaceitável, e gritaram palavras de ordem como “sem anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro”. O ex-presidente é alvo de processos no Supremo Tribunal Federal (STF), sob a acusação de tentar dar um golpe de Estado. Em meio ao protesto, uma bandeira dos Estados Unidos foi queimada como símbolo de rejeição à política adotada por Trump em relação ao Brasil.

Para Weller Gonçalves, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, filiado à CSP-Conlutas, o tarifaço representa um verdadeiro embargo econômico contra o Brasil, num momento em que o país está enfrentando o que ele classifica como uma ofensiva imperialista.

“O governo dos Estados Unidos quer interferir em temas que só dizem respeito à política e ao Judiciário do Brasil. O governo Lula deve ter pulso firme para garantir os empregos dos brasileiros. Nós, da CSP-Conlutas, temos nossas críticas ao governo federal, mas diante de uma ofensiva imperialista, é importante a união de todos para defender nosso país”, afirmou.

Sergio Nobre, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), também se manifestou, considerando a investida de Trump sobre o Judiciário brasileiro como “a maior ameaça à democracia e à soberania do País”. (Com informações do jornal O Globo)

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