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Armando Burd Vai demorar

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Ao longo de muitos anos, o Código Eleitoral tem passado por modificações, na maioria para atender casuísmos. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A expectativa é de que o déficit da Previdência Social este ano atinja 312 bilhões e 400 milhões de reais. Número e consequências que os mais hábeis oradores ou ardilosos demagogos não conseguem ocultar. Dá a certeza de que a reforma será aprovada com facilidade em 2º turno na Câmara dos Deputados e, logo depois, pelo Senado. Porém, os efeitos das mudanças surgirão apenas dentro de, no mínimo, oito anos. Tempo em que o rombo continuará aumentando.

Silêncio diante do crime

O que os gestores públicos ficam devendo à população é o histórico dos saques da Previdência Social, nunca devolvidos. Está tudo registrado nos arquivos. Valor que hoje representaria uma das maiores reservas do mundo para o pagamento de aposentadorias e pensões dignas aos contribuintes da iniciativa privada.

Entre o avanço e o recuo

“O imperador Vespasiano perguntou a Apolônio qual a causa principal da ruína de Nero. O sábio respondeu: “Nero sabia tocar harpa e afiná-la, mas no governo acontecia de apertar demais ou de menos cavilhas e as cordas”. A lembrança sobre fato ocorrido no ano 70 da Era Cristã é do professor e cientista político Gaudêncio Torquato.

Conclusão: nada corrói mais um governo do que a ideia de apertar muito certas áreas da administração e deixar outras relaxadas.

É um carrossel

Estudiosos ficam impressionados com mudanças tão frequentes no Código Eleitoral Brasileiro, o que não ocorre em países desenvolvidos. A cada dois anos, vê-se uma bagunça de leis e resoluções. Na sequência, são tantas as consultas que as eleições acabam precisando mais de advogados do que de eleitores.

Decisão veio com atraso

O 12º Encontro de Inverno da Juventude, realizado ontem em Gramado, lançou o deputado estadual Gabriel Souza à presidência do diretório nacional do MDB. A possibilidade de a candidatura esquentar é mínima, porque faltam 30 dias para ida às urnas. Tivesse sido apresentado há seis meses, com tempo para percorrer o País em campanha, haveria alguma chance. Como isso não ocorreu, os controladores do partido, carimbados por processos de corrupção, vão indicar e vencer mais uma vez.

Área limitada

Souza terá os votos de todos os delegados do Rio Grande do Sul, além dos insatisfeitos de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Nos demais Estados, domina o feudo de Romero Jucá e Companhia Ilimitada.

Sobreposição

Há três semanas, havia sido lançada a chapa da senadora Simone Tebet à presidência e Pedro Simon como vice para o diretório nacional. Não avançou.

O sonho de os gaúchos se imporem ao grupo majoritário do MDB tem mais de 30 anos.

Vento mudou

A 4 de agosto do ano passado, o PP realizou a convenção mais tensa de sua história. A desistência de Ana Amélia Lemos, tomada na noite anterior, de concorrer à reeleição para o Senado e passar a ser vice na chapa de Geraldo Alckmin à Presidência da República, surpreendeu os delegados.

Não agradou

A troca de rumo implicou na retirada da candidatura do deputado federal Luis Carlos Heinze ao governo do Estado, fazendo com que ele ocupasse a vaga aberta por Ana Amélia. O PP passou a apoiar Eduardo Leite. Heinze deu declarações que oscilaram entre a aceitação da nova condição e a desistência em concorrer.

A virada

O que surpreendeu foi a vitória de Heinze. O apoio de Jair Bolsonaro foi decisivo. Obteve o primeiro lugar ao Senado com diferença de 441 mil e 120 sobre o segundo, Paulo Paim.

Resistem

Quando o ministro da Economia, Paulo Guedes, diz que “o equilíbrio orçamentário constitui pressuposto básico para a estabilidade da Economia”, não é entendido pela porção perdulária dos gestores públicos. Parece estar falando a língua sânscrita, da Índia; silbo gomero, das Ilhas Canárias; xhosa, de interior da África do Sul, ou pirahã, de uma tribo com 350 indígenas da selva amazônica.

Seria campeão de vendas

A história desastrada da Previdência Social no Brasil está para ser escrita. O título pode ser Absurdos e Atrocidades.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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