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Brasil Vice de Lula, Fernando Haddad ignora a decisão do Tribunal Superior Eleitoral e diz que o ex-presidente é candidato

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Recepção a Fernando Haddad, vice de Lula, no aeroporto de Fortaleza, Ceará, na sexta-feira. (Foto: Ricardo Stuckert/Fotos Públicas)

Um dia após decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que impediu o registro da candidatura do ex-presidente Lula (PT), o candidato a vice na chapa do petista, Fernando Haddad, informou, neste sábado (1º), que Lula continua na disputa. Ressaltou que vai usar todos os recursos jurídicos possíveis para que a soberania popular seja respeitada.

Haddad afirmou que, na segunda-feira (3), vai se reunir com Lula e mostrar todos os caminhos que se apresentam no âmbito da Justiça. “Vamos manter aquilo que eu não chamo de estratégia e sim de posicionamento político e moral em torno da liderança do Lula e do desejo de mais de 50% dos brasileiros”, ressaltou.

O candidato a vice utilizou um chavão dito pelo ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos na campanha presidencial de 2014, morto em acidente aéreo no mesmo ano, para afirmar que Lula disputará a eleição. “Não vamos desistir do Brasil.”

Ele ressaltou que, nos próximos dez dias, prazo dado pelo TSE para que PT substitua o seu candidato, o PT tomará a decisão. “Entendíamos que a determinação da ONU (Organização das Nações Unidas) seria suficiente para convencer as autoridades brasileiras a não impedir o povo de votar naquele que considera a liderança mais importante para conduzir o País para fora dessa crise”

Haddad declarou que também fala como advogado da maior estrela petista. “Não há comunicação com ele (Lula) no fim de semana. Temos que conversar na segunda (3). Vamos levar o quadro jurídico do que é possível fazer diante da desautorização da ONU por parte da justiça eleitoral. Talvez, ela não seja a última a falar”, disse

O candidato a vice salientou que, desde que Lula foi preso, as intenções de voto no petista nas pesquisas eleitorais só crescem. “Não trabalhamos com esse conceito de troca de candidato. Estamos defendendo um bem maior. Por que cresceu tanto a disposição do povo brasileiro em votar em Lula? Isso que a imprensa deveria debater.”

Haddad concedeu entrevista ao lado do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), que apoiou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e votou em Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições de 2014. Questionado sobre a possível contradição, explicou que as pessoas não tinham informação suficiente naquela época. “Houve um reposicionamento do PSB em relação a esse episódio, sobretudo o fato de que o Temer traiu o programa de governo votado em 2014. Ninguém poderia imaginar o que ele faria com o Brasil. Hoje está escancarado.”

Ele lembrou que, há dois anos, Aécio Neves, Geddel Vieira Lima e Eduardo Cunha estavam participando de manifestações contra a corrupção. “Geddel Vieira lima estava na Paulista em manifestações contra corrupção. O Aécio estava na Paulista. O Eduardo Cunha estava fazendo manifestação.”

Pela manhã, Haddad gravou para o programa eleitoral no sítio onde Lula nasceu, em Caetés, agreste de Pernambuco. Os jornalistas não tiveram acesso ao local. Na saída, foi questionado por uma eleitora. “Lula mandou votar em você?”. Ele respondeu. “Mandou votar em nós. A chapa é uma só”. Na tarde deste sábado, participa de caminhada no centro de Garanhuns e depois realiza um comício. Em seguida, parte para Maceió, capital de Alagoas.

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