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Brasil Gravações mostram a tensão do senador Aécio Neves antes da delação da JBS/Friboi vir à tona

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Áudios mostram o líder tucano discutindo a sua situação com aliados. (Foto: EBC)

O tempo é o senhor da verdade”, sugeriu o senador Aécio Neves (PSDB-MG) como título de um artigo que assinaria. “Não, isso é a marca do Fernando Collor, pelo amor de Deus”, respondeu, do outro lado da linha, a irmã Andrea Neves. A conversa, de 20 de abril, dizia respeito à elaboração de um texto para um jornal de Minas Gerais sobre acusações que o tucano sofreu em delações da empreiteira Odebrecht.

Junto a outros grampos feitos pela Polícia Federal no celular do parlamentar afastado, esse mostra como ele tentava defender o seu nome no mês anterior à divulgação de outra delação, a do grupo JBS/Friboi, que resultou na prisão da irmã e o afastou preventivamente do mandato parlamentar, além de lhe custar a perda da presidência nacional do partido.

Nas escutas, autorizadas pela Justiça, o tucano aparece disparando telefonemas para discutir o trâmite de seus casos na Justiça e também em tentativas de enquadrar aliados como o senador Zezé Perrella (PMDB-MG). Em 17 de abril, ele ligou irritado para o governador paranaense Beto Richa (PSDB) exigindo que o chefe da Casa Civil do Paraná, Valdir Rossoni, apagasse um vídeo em que cobrava explicações do senador sobre a empreiteira.

Odebrecht 

Em suas conversas com Andrea, Aécio costumava falar sobre as notícias que saíam sobre ele na imprensa a respeito da delação da Odebrecht – jornalista, a irmã do senador afastado cuidava da imagem dele desde sua época de governador de Minas.

Apesar de toda a preocupação com os casos que estavam em andamento, o tucano acabou denunciado pela Procuradoria-Geral da República, não em decorrência da delação da Odebrecht, mas da JBS/Friboi. Apresentada na sexta-feira, a ação o acusa de corrupção passiva e obstrução à Justiça.

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