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Esporte Vídeo mostra nadadores dos Estados Unidos em posto de gasolina, e polícia desmente assalto

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De acordo com o vídeo, eles saem do banheiro, onde teriam feito as depredações e, em seguida, são impedidos de deixar o local pelos seguranças. (Foto: Reprodução / TV Globo)

Imagens das câmeras de segurança de um posto de gasolina na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, mostram o momento da confusão entre os nadadores americanos e seguranças do estabelecimento. De acordo com o vídeo, eles saem do banheiro, onde teriam feito as depredações e, em seguida, são impedidos de deixar o local pelos seguranças.

As imagens ainda mostram um dos nadadores levantando as mãos enquanto os seguranças os abordam. Segundo a Polícia Civil, os nadadores mentiram ao dizer que foram assaltados por homens vestidos de policiais.

Na delegacia, os seguranças contaram que um taxista parou no posto com quatro homens no carro. Ele reconheceu o nadador Ryan Lochte como um dos atletas que estavam no veículo. A testemunha ainda relatou que foi chamada pelo gerente para conter uma confusão nos fundos do posto de gasolina. E quando chegou ao banheiro encontrou a saboneteira, a papeleira, a placa informativa e a porta danificadas.

De acordo com Fernando Veloso, Chefe de Polícia Civil, os atletas devem desculpas aos cariocas. “A única verdade que eles contaram é que eles estavam bêbados”, disse Veloso.

Em seguida, os nadadores se dirigiram ao táxi, mas o taxista obedeceu a ordem do segurança para aguardar a chegada da polícia. A polícia chegou a ser acionada, como demorou a chegar, os nadadores ficaram agressivos e um segurança teria apontado a arma para impedir que eles deixassem o local. Teria sido feito, então, um acordo para que os nadadores pagassem pelo prejuízo.

Na ocasião, uma pessoa teria chegado ao posto e ajudado a comunicação entre os seguranças e os nadadores, em inglês. Os americanos teriam oferecido 20 dólares e 100 reais para pagar os danos do banheiro e foram embora. Até 7h, a PM não havia chegado ao posto. A corporação disse que foi chamada, esteve no local e registrou o boletim de ocorrência, mas quando os policiais chegaram ao posto de gasolina, a situação estava resolvida.

Impedidos de embarcar

Na noite desta quarta (17), o advogado dos dois nadadores americanos impedidos pela PF (Polícia Federal) de embarcar para os Estados Unidos – Gunnar Bentz e Jack Conger – disse que há uma “confusão a respeito da participação” deles no suposto assalto. Bentz e Conger foram retirados de um voo na noite desta quarta.

“A delegacia diz que eles são testemunhas, e o despacho do juiz diz outra coisa. Enquanto isso não for solucionado, eles não vão prestar depoimento”, afirmou o advogado Sérgio Riera. Ele diz que os clientes estão “muito assustados” e sem entender por que não conseguiram embarcar no voo.

O Comitê Olimpíco dos EUA divulgou uma nota na manhã desta quarta-feira dizendo que os três nadadores que estão no Brasil –  Gunnar Bentz, Jack Conger e James Feigen –  cooperam para agendar novos depoimentos às autoridades brasileiras. “Todos são representados por um advogado e são apoiados pelo comitê olímpico e pelo Consulado dos EUA no Rio”, diz o texto.

Bentz e Conger estavam juntos com outros nadadores americanos – Ryan Lochte e James Feigen – na saída de uma festa na Lagoa, Zona Sul do Rio, mas não haviam prestado depoimento na Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat). A ação criminosa ocorreu após esta festa, segundo relataram à polícia Lochte e Feigen.

Lochte deixou o Brasil na última segunda-feira (15), informou a Polícia Federal. Feigen segue no Brasil, mas não teve sua localização revelada pelo Comitê Olímpico dos Estados Unidos. Segundo a Polícia Civil, o inquérito sobre o caso pode ser concluído ainda nesta quinta (18).

Versões diferentes

Após deixar o Brasil,  Lochte deu uma entrevista à rede de TV norte-americana NBC. O atleta reafirmou ter sido assaltado, junto com três colegas da equipe de natação olímpica americana, mas deu detalhes diferentes das duas versões anteriores: a que ele contou em uma entrevista de TV no domingo (14), horas após o caso, e a que ele relatou em depoimento à polícia do Rio.

Lochte disse também que, ao depor na polícia no Rio, foi tratado com muita cordialidade, que os policiais fizeram poucas perguntas e não pediram que ele ficasse para as investigações. O nadador reclamou que está sendo tratado como suspeito, quando é vítima.

Interrogatório por carta

A polícia vai enviar por ofício ao FBI uma relação de perguntas para que o 12 vezes medalhista olímpico Ryan Lochte responda, dos EUA, por carta rogatória.

As duas decisões de proibir a saída dos nadadores foram do Juizado Especial do Torcedor e Grandes Eventos, a pedido da Deat. A Polícia Federal notificou o Consulado dos EUA e o Comitê Olímpico americano para impedir a saída dos nadadores, mas não havia recebido resposta até a noite.

Em nota, o Comitê Olímpico Americano informou que o time de natação deixou a Vila logo após o fim das competições e que, por questões de segurança, não poderia confirmar a localização de cada atleta. Instigados a dar mais detalhes do assalto, Feigen e Lochte disseram que não se lembravam porque estavam muito bêbados após deixarem a festa. Os agentes ainda procuram o taxista que teria levado os nadadores da Lagoa à Vila Olímpica. (AG)

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