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Brasil Inventários e partilha de bens podem ser feitos em cartório mesmo envolvendo herdeiros menores de idade; entenda

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A intenção do CNJ é que decisões mais rápidas sejam oferecidas

Foto: Agência Brasil
A intenção do CNJ é que decisões mais rápidas sejam oferecidas. (Foto: EBC)

Divórcios consensuais, inventários e partilha de bens agora podem ser feitos em cartório mesmo envolvendo herdeiros com menos de 18 anos ou incapazes. A decisão foi tomada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) nesta semana.

A intenção do CNJ é que, por esses atos não precisarem mais passar por um juiz, decisões mais rápidas sejam oferecidas. Atualmente, são mais de 80 milhões de processos em tramitação em todo o Brasil, segundo o conselho.

“Além do desafogamento do Poder Judiciário, estes procedimentos em cartório são menos desgastantes e menos dispendiosos. É importante, mesmo nestes casos, ter a orientação de um advogado, uma vez que a presença [do profissional] não foi suprimida por essas mudanças”, explicou o advogado Marcos Marinho.

O que mudou

– Com a decisão, o envolvimento de menores de 18 anos e de pessoas incapazes não impede mais que esses processos sejam resolvidos de forma extrajudicial, ou seja, sem envolver a Justiça.

– Agora, processos envolvendo inventários podem ser resolvidos em cartório mesmo que o falecido tenha deixado um testamento.

— O Ministério Público pode ser acionado pelo tabelião caso haja entendimento de prejuízo para envolvidos menores de 18 anos ou incapazes.

O que não mudou

– Em caso de divórcio, se o casal tiver filhos menores de 18 anos ou incapazes, a parte referente à guarda, à visitação e aos alimentos continua sendo solucionada na Justiça.

– Inventários, partilha de bens e divórcios consensuais podem ser feitos presencialmente no cartório ou de forma on-line.

Desjudicialização

Desde 2007, a Lei 11.441/07 permite que inventários, partilhas e divórcios sejam realizados em cartório. A exceção era quando herdeiros com menos de 18 anos de idade ou incapazes estavam envolvidos no caso.

O Colégio Notarial do Brasil estima que, desde que a lei foi instituída, 4,8 milhões desses processos foram realizados em cartório, gerando uma economia de R$ 10,6 bilhões aos cofres públicos.

Ainda de acordo com o levantamento do Colégio Notarial, o tempo de resolução também reduziu a partir da decisão:

– O tempo de divórcio reduziu de 1 ano para 1 dia.

– O tempo para realizar um inventário reduziu de 10 anos para 15 dias.

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