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Política Partidos de centro e de direita traçam estratégia de unidade em um projeto eleitoral para enfrentar Lula em 2026

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Estratégia será formular um novo projeto de País para apresentar no pleito do próximo ano. (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Em um jantar na casa do presidente do União Brasil, Antônio Rueda, dirigentes de partidos de centro e de direita pregaram unidades entre as siglas desse espectro político nas eleições de 2026. O encontro aconteceu na terça (19) em Brasília.

Recebidos por Rueda em sua casa no Lago Sul, bairro nobre capital federal, dirigentes e governadores afirmaram que a estratégia será formular um novo projeto de País para apresentar no pleito do próximo ano.

O desgaste das siglas com o governo foi o principal assunto da noite. O evento ocorreu horas depois da formalização da federação entre União Brasil e Progressistas.

Além de dirigentes dos dois partidos, participaram também do encontro os presidentes de outras siglas de centro e de direita, como Baleia Rossi, do MDB, Gilberto Kassab, do PSD, Marcos Pereira, do Republicanos, e Valdemar Costa Neto, do PL.

Vários governadores estiveram presentes:

* Tarcísio de Freitas, de São Paulo;
* Claudio Castro, do Rio de Janeiro;
* Romeu Zema, de Minas Gerais;
* Mauro Mendes, de Mato Grosso; e
* Ronaldo Caiado, de Goiás.

Enquanto alguns participantes defendiam mais de uma candidatura de oposição à Lula em 2026, outros estavam inclinados a um apoio maciço ao nome de Tarcísio de Freitas ao Palácio do Planalto.

De um jeito ou de outro, a ideia mais defendida na noite foi a de unidade para vencer o PT. Os dirigentes avaliam que o ciclo de governos do PT está chegando ao fim. E que o partido estará isolado na esquerda ano que vem.

Na percepção dos presentes, se não conseguir o apoio de nenhum partido de centro, Lula ficará restrito ao apoio dos próprios partidos de esquerda, como PSB, PDT e PSOL, com tamanho e capilaridade limitados. E, mesmo que vença as eleições, Lula terá uma governabilidade limitada num eventual novo mandato.

Falou-se da criação de projetos para embasar a possível candidatura – ou as possíveis candidaturas – da oposição em 2026.

Há uma avaliação de que a eventual condenação de Jair Bolsonaro (PL) inviabilizará o ex-presidente, que já está inelegível, de tentar concorrer. A única possibilidade viável para a família Bolsonaro seria uma candidatura do senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ), que resiste a se candidatar à presidência e quer concorrer à reeleição.

Aceno

No mesmo dia, o presidente Lula recebeu no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, representantes do Republicanos para um almoço, como tem feito com outros partidos da base.

Segundo interlocutores, Lula disse a Marcos Pereira, presidente do partido, que sabe que o Republicanos tem um candidato e que respeita a candidatura.

O almoço, que teve como prato principal picanha, reuniu ainda o presidente da Câmara, Hugo Motta, o líder do partido na Câmara, Gilberto Abramo, e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

Lula pediu o apoio do partido em pautas de interesse do país que serão analisadas até o ano que vem.

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