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Política A disputa por uma indicação de Bolsonaro para ministro do Superior Tribunal de Justiça movimenta advogados

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Como já está afastado do tribunal há mais de seis meses, o ministro Felix Fischer já poderia ser aposentado por decisão da Corte. (Foto: Reprodução)

É verdade que o ministro Felix Fischer, em licença médica há mais de seis meses, luta para se segurar no STJ (Superior Tribunal de Justiça). É verdade também que sua sucessão está em estágio avançado nos bastidores da gestão de João Otávio de Noronha. As informações são da coluna Radar, da revista Veja.

Se Fischer for aposentado pela Corte — o regimento já permitiria —, a vaga será aberta a um dos advogados eleitos na lista da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil. Bolsonaro já recebeu uma série de currículos de candidatos de todas as facções de Brasília.

Há nomes apoiados pelo MPF (Ministério Público Federal), por ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), por ministros do TCU (Tribunal de Contas da União), por empresários, por ministros do STJ, por amigos e até familiares de Bolsonaro.

No STJ, essa corrida antecipada pela vaga de um ministro enfermo tem provocado tensões. Amigos de Fischer dizem que Noronha adoraria ter uma vaga para “indicar” ainda durante a sua gestão na presidência do tribunal.

Esses ministros dizem que o presidente do STJ, mesmo despachando a cinco quilômetros da casa de Fischer, não fez nenhuma visita ao colega enfermo nem telefonou para saber seu estado de saúde em sete meses de licença. Os médicos do STJ dizem que Fischer tem melhorado seu quadro clínico, mas ainda está longe de poder voltar.

Como já está afastado do tribunal há mais de seis meses, Fischer já poderia ser aposentado por decisão da Corte. Ele se segura em casos passados de ministros que também extrapolaram a licença médica e não perderam a vaga. As próximas semanas, no entanto, serão de ainda mais pressão sobre a cúpula do tribunal — contra Fischer.

Licença médica

No início de fevereiro, a licença médica do ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi renovada por mais 60 dias. Afastado desde julho do ano passado, o ministro trata de uma embolia pulmonar.

A manutenção do afastamento foi anunciada pelo presidente do STJ, ministro João Otávio de Noronha, durante sessão da Corte Especial.

Fischer é membro da 5ª Turma e da 3ª Seção do STJ. Na Corte Especial, o ministro Paulo de Tarso Sanseverino foi convocado para ocupar a vaga dele. Desde setembro, o desembargador Leopoldo Raposo, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, é responsável pelo acervo do gabinete do ministro, que é relator titular da operação em torno da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba.

 

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