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Mundo A morte e a destruição deixados por uma onda de furacões e terremotos na América do Norte estão impactando as maiores resseguradoras do mundo

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Estragos causados pela passagem do furacão Irma na Ilha de St. Martin. (Foto: Reprodução)

Um alerta de lucro de uma das maiores resseguradoras do mundo foi o último sinal de que a morte e a destruição deixados por uma onda de furacões e terremotos na América do Norte estão impactando as gigantes das finanças globais.

A resseguradora alemã Hannover Re disse que pode não cumprir a meta de lucro de 2017 devido a catástrofes naturais, no primeiro alerta do tipo desde a crise financeira de 2008.

O aviso veio na esteira de um anúncio semelhante do rival alemão Munich Re na semana passada, a primeira grande resseguradora a acusar os efeitos dos furacões Harvey e Irma.

O último alerta de lucro da Munique Re foi em 2011, após perdas de um terremoto e tsunami no Japão, disse uma porta-voz.

A declaração da Hannover Re ocorreu com o furacão Maria a caminho da República Dominicana após atingir Porto Rico e com grupos de resgate no México procurando por sobreviventes após um terremoto que matou mais de 200 pessoas.

As resseguradoras, que fazem um seguro do seguro, são especialistas em gerenciar riscos e raramente são pegas de surpresa. Analistas dizem que as resseguradoras podem precisar reavaliar seus modelos de risco à medida que o planeta se aquece e as tempestades se tornam mais intensas.

Analistas estimam que o dano total deste ano pode exceder o causado pelo furacão Katrina, que atingiu a cidade norte-americana de Nova Orleans em 2005. A Munich Re diz que o Katrina resultou em 74 bilhões de dólares em perdas seguradas para a indústria global.

As perdas seguradas do furacão Harvey no Texas e do Irma no Caribe e na Flórida, bem como as de outro terremoto no México no início de setembro, podem chegar a 61 bilhões de dólares, pelos cálculos da Reuters com estimativas da Air Worldwide.

A contagem não inclui perdas do furacão Maria nem do terremoto do México desta semana.

A temporada de furacões no Atlântico ainda está em plena atividade e o Morgan Stanley previu que as perdas seguradas das catástrofes deste ano cheguem a 100 bilhões de dólares.

A Swiss Re e a resseguradora francesa Scor disseram nesta quinta-feira que é muito cedo para dizer como catástrofes recentes afetariam suas empresas.

Furacão Maria

Segundo grande furacão a atingir a região neste mês, Maria deixou ao menos 10 mortos em sua passagem pelo Caribe, e o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos disse que a tempestade está a caminho das Ilhas Turcas e Caicos e do sudeste das Bahamas.

O furacão arrancou os telhados de quase todas as construções da Dominica, onde sete mortes foram confirmadas. O número de vítimas deve aumentar quando as buscas forem retomadas.

A tempestade foi classificada como um furacão de categoria 4, na escala de 5 níveis Saffir-Simpson, com ventos constantes de até 250 km/h, quando chegou a Porto Rico na quarta-feira como a tempestade mais forte a atingir o território norte-americano no Caribe em quase 90 anos.

Terremoto do México

O número de mortos pelo terremoto de 7,1 graus de magnitude na escala Richter que atingiu o México na terça-feira chegou a pelo menos 251, de acordo com o último balanço divulgado por autoridades locais nesta quinta-feira (21). A quantidade de feridos ultrapassa 1,8 mil.

Foram confirmadas pelo menos 115 vítimas fatais na Cidade do México; 73 em Morelos; 44 em Puebla; 13 no Estado do México; cinco em Guerrero e uma Oaxaca. Em pronunciamento em rede nacional, o presidente do país, Enrique Peña Nieto, anunciou três etapas de ações após o desastre: apoio à população afetada, elaboração de um censo abrangente de danos materiais e reconstrução das áreas atingidas.

Já o prefeito de Cidade do México, Miguel Ángel Mancera, confirmou o resgate de ao menos 57 pessoas sob os escombros de edifícios desmoronados. Aurelio Nuño, titular da Secretaria de Educação do país, informou que em nove Estados há mais de 5 mil escolas com danos por conta desse tremor e do terremoto ocorrido no dia 7 de setembro.

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