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Brasil A presidente do Supremo se reuniu com diretor da Polícia Federal para discutir o esquema de segurança durante o julgamento do pedido de habeas corpus de Lula

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Conversa entre Cármen Lúcia e Rogerio Galloro durou cerca de meia hora. (Foto: Reprodução)

Na manhã dessa segunda-feira, a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, reuniu-se em Brasília com o diretor-geral da PF (Polícia Federal), Rogério Galloro. Na pauta do encontro, o esquema de segurança para o julgamento do pedido de habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). A sessão está marcada para a tarde desta quarta-feira e será decisiva para os planos políticos (e até mesmo pessoais) do líder petista.

A conversa – que não constava oficialmente na agenda oficial publicada por ambos os órgãos em seus sites – durou cerca de meia hora e foi realizada em uma sala reservada da Corte. Motivos não faltam para preocupação. Até porque no começo da semana passada, dois ônibus da caravana do ex-presidente foram atingidos por tiros quando passavam por uma rodovia no interior do Paraná, incidente que motivou a abertura de inquérito pela Polícia Civil.

A PF deve coordenar esforços em conjunto com a Secretaria de Segurança do Distrito Federal para monitorar a movimentação de manifestantes nas vias próximas à sede do STF. A segurança do próprio tribunal, bem como de toda Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três Poderes, continua a ser atribuição da PM (Polícia Militar).

Manifestações

Já para esta terça-feira, véspera da sessão do Supremo, manifestantes pró e contra Lula marcaram manifestações que, segundo prometem, poderão ocorrer em mais de cem cidades de todo o País. A cúpula do PT não confirmou se Lula participará de alguma delas.

Em São Paulo, por exemplo, já se sabe que defensores da ideia de que Lula permaneça em liberdade e possa concorrer à Presidência da República na eleição de outubro farão panfletagem em áreas de periferia das Zonas Sule Leste da cidade.

No campo oposto, movimentos de direita como o Vem Pra Rua e o MBL prometem sair às ruas para defender a prisão de Lula. Um desses grupos convocou atos que também podem chegar a mais de cem cidades do País. Em São Paulo, a manifestação está marcada para as 18h30min desta terça-feira, na avenida Paulista.

“Queremos que Lula e todos os condenados em segunda instância sejam presos”, garante Adelaide Oliveira, líder do movimento. “O caso é emblemático porque uma decisão do STF em favor de Lula vai favorecer a impunidade no Brasil.”

O MBL também prevê manifestações em aproximadamente uma centena de municípios. Os seus líderes realizaram inclusive uma “vaquinha” on-line para financiar os protestos. A meta era somar R$ 11 mil até esta terça-feira, mas o valor arrecadado já passava de R$ 14 mil na noite dessa segunda-feira.

Nas redes sociais, o movimento divulgou mensagens como esta: “O STF quer livrar um dos maiores bandidos da história desse país favorecendo assim a impunidade, mas nós queremos evitar isso. Precisamos da sua ajuda para que no dia 3 de abril ocorra uma linda manifestação, que será um símbolo da luta contra a impunidade. Se você não ajudar, ele volta!”. Os adeptos do MBL devem se reunir em frente ao Masp, também na avenida Paulista, às 19h.

O que está em jogo

No dia 24 de janeiro, o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) condenou Lula a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, ampliando a pena de nove e anos e meio determinada em primeira instância pelo juiz federal Sérgio Moro no âmbito da Operação Lava-Jato.

Na semana passada, o mesmo colegiado sediado em Porto Alegre analisou um recurso da defesa do ex-presidente mas manteve a sentença. O Supremo Tribunal Federal, no entanto, concedeu uma liminar que proíbe a prisão do líder petista até esta quarta-feira, quando julgará o pedido de habeas corpus apresentado por ele.

tags: segurança

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