Sexta-feira, 08 de agosto de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Economia Brasileiros confiam mais na China do que nos Estados Unidos como parceiro comercial, indica pesquisa Datafolha

Compartilhe esta notícia:

Para 23% dos brasileiros, o Brasil "pode confiar muito" nas relações comerciais com a China, contra 19% dos que dizem o mesmo sobre os Estados Unidos. (Foto: Reprodução)

Diante do “tarifaço” imposto pelo presidente americano, Donald Trump, sobre uma parcela dos produtos exportados pelo Brasil, os brasileiros confiam mais na China como parceiro comercial do que nos Estados Unidos, mostra pesquisa Datafolha divulgada nessa quinta-feira (31). O país asiático, que responde pela segunda maior economia do mundo, é o principal rival dos americanos atualmente no cenário internacional e faz parte dos Brics, grupo de emergentes que inclui o Brasil e do qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um entusiasta.

Para 23% dos brasileiros, o Brasil “pode confiar muito” nas relações comerciais com a China, contra 19% dos que dizem o mesmo sobre os Estados Unidos. Há um empate técnico nas respostas no limite da margem de erro. Em contrapartida, 43% entendem que o governo “pode confiar um pouco” na China e 29% entendem que ele “não pode confiar”. No caso dos EUA, a tendência se inverte: 46% avalia que o Brasil “não pode confiar” e 32% responderam que se “pode confiar um pouco”.

O instituto também mediu o nível de preocupação dos brasileiros com o “tarifaço”. Para 89% dos entrevistados, a medida deve prejudicar a economia do país, enquanto 77% acreditam que ela pode ter consequências “na sua situação econômica pessoal” — 43% dizendo que “vai prejudicar muito”, 34% que “vai prejudicar um pouco” e 19% que “não irá prejudicar”.

Como saída para a crise, 72% preferem que o presidente Lula negocie com as autoridades americanas para convencê-los a mudar de ideia e 15% responderam que o Brasil deveria taxar os produtos americanos da mesma forma. A possibilidade é mantida em aberto devido à Lei da Reciprocidade Econômica, aprovada este ano.

Apenas 6% dizem que o Brasil deveria atender as condições exigidas pela Casa Branca, o que inclui a interrupção do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe. A taxa sobe para 13% entre os que votaram em Bolsonaro contra Lula nas eleições de 2022. Esse recorte concorda com os prejuízos à economia, na ordem de 92%.

O Datafolha ouviu 2.004 pessoas de 130 municípios entre os dias 29 e 30 de julho, pouco antes de o “tarifaço” ser oficializado pelos EUA. O decreto de Trump que confirmou o novo regime tarifário, mas excluiu da lista uma parte das mercadorias, foi assinado na quarta-feira à tarde. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. As informações são do jornal O Globo.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Economia

Montadoras de automóveis estabelecidas no Brasil e a chinesa BYD, que está iniciando operações no País, estão em pé de guerra
Bolsa brasileira cai; dólar fecha em leve alta
https://www.osul.com.br/brasileiros-confiam-mais-na-china-do-que-nos-estados-unidos-como-parceiro-comercial-indica-pesquisa-datafolha/ Brasileiros confiam mais na China do que nos Estados Unidos como parceiro comercial, indica pesquisa Datafolha 2025-07-31
Deixe seu comentário
Pode te interessar