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Saúde Café: saiba como evitar a síndrome de abstinência

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Estima-se que 75% dos adultos têm o hábito de tomar um cafezinho, e quase 50% o bebem diariamente.

Foto: Reprodução
Alergias, resfriados e pressão arterial são algumas das condições cuja eficácia dos medicamentos pode ser reduzida se consumidos juntos. (Foto: Reprodução)

Você acorda cansado e a primeira coisa que faz no seu dia é tomar uma xícara de café para aguentar a rotina? Fique em alerta, pois isso pode desencadear em uma síndrome de abstinência. De acordo com Gleison Guimarães, pneumologista especialista em medicina do sono, quando isso ocorre, as pessoas sentem que precisam continuar ingerindo-o, mesmo que não precisem.

“Esse efeito pode ser sentido 12 horas após o último gole. Ao interromper o consumo, você pode enfrentar sintomas como dores de cabeça, irritabilidade, fadiga e dificuldade de concentração”, comenta o médico especialista pela Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS).

Estima-se que 75% dos adultos têm o hábito de tomar um cafezinho, e quase 50% o bebem diariamente. Um estudo publicado no “Journal of the American Medical Association”, em 2022, demonstrou que a cafeína aumenta temporariamente a pressão arterial e em doses mais altas pode causar ansiedade e dificuldade para adormecer, caso seja consumida no fim do dia.

“Beber o superior a 1200mg (seis xícaras) por dia pode causar agitação, ansiedade severa, pressão arterial elevada e palpitações. Isso ocorre tanto com o uso excessivo de comprimidos ou suplementos na forma líquida, a exemplo das bebidas energéticas, quanto na versão em pó. Para quem exagera no consumo de café, ainda é possível ter dificuldade para regular as emoções”, explica o especialista, smembro da American Academy of Sleep Medicine e da European Respiratory Society.

Vale destacar que muita gente dorme mal, menos do que o ideal, e vê no café uma escolha rápida, só que ele não é um substituto para o sono.

“Dormir pouco pode reduzir o estado de alerta, retardar o tempo de reação, atrapalhar o raciocínio e a tomada de decisão. O perigo nisso é você entrar num ciclo de precisar de mais café para superar o cansaço, e o excesso de cafeína afetar negativamente o sono”, sinaliza Guimarães.

O médico orienta ainda que o melhor momento para beber o seu cafezinho é uma hora depois de ter acordado. Isso porque nos primeiros 60 minutos do seu dia, o corpo está em produção elevada de cortisol, considerado o principal hormônio do estresse.

“Ao ingerirmos a substância durante este pico, acabamos ensinando o nosso organismo que ele não precisa do cortisol naquele momento. Por isso, prefira ingeri-lo nos momentos em que os níveis de cortisol diminuem naturalmente. Aproveite os horários de 9h30min às 11h30min, e 13h30min às 15h, períodos em que você necessita daquela força a mais para seguir o dia. Lembre-se que o ideal é consumir cafeína até no máximo 8 a 10 horas antes do seu horário de dormir. Essa regra é de ouro”, explica o especialista.

Segundo a Food and Drug Administration (agência governamental dos Estados Unidos que faz o controle dos alimentos), é recomendado o uso diário de até duas xícaras, cerca de 200 a 400 miligramas, por dia, mas a quantidade pode variar de pessoa para pessoa, já que cada indivíduo tem uma tolerância diferente à cafeína.

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