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Geral Corregedoria investiga juíza que teria atuado para evitar aborto de menina estuprada em Santa Catarina

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De acordo com Tribunal de Justiça, “foi instaurado um pedido de providências na esfera administrativa para a devida apuração dos fatos”. (Foto: Reprodução)

A conduta da juíza Joana Ribeiro Zimmer durante uma audiência na 1ª Vara Cível da Comarca de Tijucas (SC), onde tenta induzir uma criança de 10 anos – hoje com 11 –, vítima de estupro, a seguir com a gravidez será investigada pela Corregedoria-Geral da Justiça do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), que deverá analisar se a postura da magistrada em relação à menina e à mãe foi inapropriada durante a condução do caso. De acordo com Tribunal, “foi instaurado um pedido de providências na esfera administrativa para a devida apuração dos fatos”. Na terça-feira (21), ela afirmou ter deixado o caso por ter recebido uma promoção no órgão.

Além disso, o TJSC afirmou que, por se tratar de uma questão jurisdicional, não cabe manifestação do órgão sobre o caso, que está em segredo de justiça por envolver uma criança.

O caso ganhou repercussão nesta segunda-feira (20), após reportagem publicada pelo portal The Intercept. Numa gravação vazada da audiência, e publicada pelo Intercept, Zimmer e a promotora do Ministério Público de Santa Catarina Mirela Dutra Alberton, aparecem tentando, a exaustão, induzir a menina e sua mãe a prosseguirem com a gestação, resultado de uma violência sexual.

Durante todo o tempo, a menina parece não entender o que está acontecendo – fato que é relatado pela mãe –, enquanto a magistrada faz perguntas como: “Tu sabia como engravidava?”, “Como foi a gravidez para você?”, “Você sabe o que é interrupção de gravidez?”, “Tu suportaria ficar mais um pouquinho (com a gestação)?”. Em seguida, ela chega a perguntar à criança se o pai – o homem que a estuprou – concordaria em dar o bebê à adoção. São 14 minutos de questionamentos. As informações são do jornal O Globo.

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