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Tecnologia Dez tecnologias incríveis que redefiniram a indústria de games

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Algumas tecnologias deram um verdadeiro boom nos games para garantir mais imersão e realismo aos jogadores. (Foto: Reprodução)

Os videogames são uma das mídias mais importantes do entretenimento, mas por trás dos inúmeros joguinhos há também uma série de tecnologias que são super importantes para a evolução e o desenvolvimento dessa indústria. Por isso, nós selecionamos 10 tecnologias que vem mudando o curso dos games e inovando as formas como nos relacionamos com essa arte.

Antes de mais nada, cabe ressaltar que nossa ideia para este texto não é a de colocar todas as tecnologias mais importantes ao longo da história, apenas algumas que vem surgindo gradativamente e mudando a maneira como os videogames são pensados e produzidos.

Realidade virtual

Embora o conceito de realidade virtual só tenha caído no vocabulário das pessoas há pouco tempo, o VR, como é chamado em inglês, data em torno de 1830 quando um britânico criou um tipo de óculos que simulava imagens mais imersivas usando espelhos. É claro, na época as coisas eram bem rudimentares, mas foi o início de algo bem revolucionário.

As coisas começaram a tomar a forma que a gente conhece hoje apenas em meados da década de 90, como o Virtual Boy, um antigo projeto da Nintendo. Porém, a Realidade Virtual só passou a engrenar mesmo a partir de 2016, como o lançamento do Oculus Rift e pouco depois com o PlayStation VR e o HTC Vive, da Valve.

De início, como toda nova tecnologia “experimental” as coisas eram complicadas. O preço era alto, havia problemas técnicos, desconforto. Na verdade, até hoje o VR não teve o seu grandioso game que iria alavancar todo o seu potencial, mas rendeu frutos interessantes, como um port de Resident Evil 7, o super elogiado Beat Saber, Tetris Effect, e o recente Half-Life: Alyx.

Basicamente a Realidade Virtual consiste num equipamento, geralmente constituído de um óculos – ou um capacete no meu ponto de vista – e alguns joysticks. Nesse óculos há um hardware com programas específicos que criam uma sensação de imersão visual e sonora, como se você estivesse dentro de um outro mundo. Isso acontece pois há dois espelhinhos lá dentro, que reproduzem duas imagens iguais, uma para cada olho. O truque está aí: o nosso cérebro vai interpretar essas duas imagens como apenas uma, gerando as sensações que descrevi antes.

Nuvem e streaming de games

Com a consolidação de serviços como a Netflix, o Prime Video, Disney+, HBO Max e muitos outros, nós acabamos nos acostumando com o formato de streaming de filmes e séries; ou até mesmo com conceitos como colocar arquivos, fotos e vídeos na Nuvem através do Google Drive ou Dropbox. Mas e nos joguinhos?

Primeiramente, nos referimos ao termo Nuvem quando queremos dizer que um determinado processo está sendo gerado em outro lugar, mas essa mesma informação consegue ser passada para o usuário final. Muito confuso? Pensa assim: você tem um arquivo, mas não tem mais espaço no computador, e então decide colocar esse arquivo para ser salvo no Google Drive e depois baixar de novo quando precisar. A lógica é justamente essa. Em vez de utilizar o seu próprio hardware, ou seja, seu PC, celular, etc, você estará enviando ou recebendo um dado para um servidor que está localizado em algum lugar do planeta.

Nos jogos nós pegamos a mesma ideia, mas é muito mais complicado, pois diferente de apenas assistir um filme ou receber um arquivo, em games nós interagimos diretamente com essa mídia. Aí vem dois problemas: as empresas criarem servidores potentes o suficiente para aguentar toda essa transmissão de dados, e uma conexão de internet super potente dos usuários. Parece algo de outro mundo, certo? Errado

Recentemente tanto a Microsoft quanto a NVIDIA lançaram seus serviços de streaming de games aqui no Brasil: o xCloud e o GeForce Now, respectivamente. Ambos funcionam de forma parecida. O xCloud adere mais a esse conceito padrão de ter um servidor enviado as imagens e sons para o jogador, como uma Netflix mesmo. Já o GeForce Now faz uma espécie de simulação, pois o serviço não te dá o jogo, mas sim o desempenho, pois ele basicamente cria uma RTX 2080 virtual no computador para que o usuário rode os games que já tem nas bibliotecas de lojas como Stea, Epic Games, GOG, etc.

Online e multiplayer

Atualmente quase todos – 99% – dos games ou consoles exigem que você esteja conectado na internet para poder se divertir, mas nem sempre foi assim. O modo online, e consequentemente os modos de jogo multiplayer só começaram a vigorar a partir da metade dos anos 90.

Lá para 1994 a internet estava chegando para as pessoas, e a indústria dos joguinhos já era um sucesso fulminante. Por que não combinar o útil ao agradável? Nesse mesmo ano, o pai dos jogos de tiro em primeira pessoa era lançado: DOOM, e ainda foi em 94 que os desenvolvedores criaram um restrito, porém revolucionário modo multiplayer: o DWANGO.

A década de 90 popularizou o termo e abriu as portas para o que temos hoje em dia. Além de DOOM, outro game da Id Software também foi responsável por esse sucesso: Quake, em 1996. Porém, na virada para o século seguinte, entre 1999 e 2000, que as coisas tomaram rumo com outra coisa. Na verdade, com um mod do lendário Half-Life, o Counter-Strike, que em 2003 recebeu a versão 1.6, o famoso CS 1.6, que dispensa comentários.

Nos consoles as coisas deram os primeiros passos com o Xbox Live em 2002 e posteriormente alavancou esse grandioso sucesso de integração no Xbox 360 em 2005, e o PlayStation 3 em 2006, trazendo a PlayStation Network, também conhecida como a PSN.

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https://www.osul.com.br/dez-tecnologias-incriveis-que-redefiniram-a-industria-de-games/ Dez tecnologias incríveis que redefiniram a indústria de games 2021-12-01
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