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Geral Dilema do governador de Minas Gerais: ir ou não ao ato de Bolsonaro na Avenida Paulista no domingo

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O próprio Zema já se colocou, em diferentes ocasiões, como possível nome da direita para 2026. (Foto: Gil Leonardi/Gov-MG)

Como outros que dependem do bolsonarismo para sobreviver politicamente, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), está perguntando a aliados se deve ou não ir ao ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no final de semana. O evento está previsto para o próximo domingo (25), na Avenida Paulista, em São Paulo.

Zema afirmou que o ato é uma manifestação em prol da democracia e é “sempre bem-vindo”. A fala do chefe do Executivo mineiro é a primeira sobre o assunto, mas Zema não confirmou presença.

“Bom, todo ato pró-democracia, pró-liberdade é sempre bem-vindo. Minha agenda está sendo construída, não tem nenhuma definição”, disse o governador durante evento de lançamento da campanha “Minas Santa”, no Santuário da Serra da Piedade, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Bolsonaro convocou o ato ainda durante o carnaval, após ser alvo da operação Tempus Veritatis da Polícia Federal, que investiga uma organização criminosa que teria atuado por um golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. O ex-presidente teve o passaporte apreendido e foi proibido de deixar o Brasil, além de ver outros aliados serem presos.

Segundo o ex-presidente, será um “ato pacífico” em defesa do “nosso Estado Democrático de Direito”. Bolsonaro ainda pediu para que seus apoiadores não levem faixas contra outros políticos ou instituições. O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, ordenou que os diretórios não utilizem recursos partidários para bancar despesas ligadas ao evento.

Outros aliados mineiros do ex-presidente devem marcar presença, como os deputados estaduais Bruno Engler (PL) e Cristiano Caporezzo (PL), e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Já outros políticos de nome também vão dividir o palanque com Bolsonaro. Em destaque estão os governadores de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), e o de Goiás, Ronaldo Caiado (União).

Ricardo Nunes

Integrantes da cúpula do MDB consideram que a ida de Ricardo Nunes (MDB-SP) ao ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no próximo dia 25 na Avenida Paulista pode prejudicar a reeleição do prefeito de São Paulo. O prefeito disse na semana passada que comparecerá à manifestação.

Lideranças do partido viajaram à capital paulista, onde foram à posse de Aldo Rebelo e de José Renato Nalini como secretários municipais nessa segunda-feira (19). Estiveram presentes emedebistas como Helder Barbalho (MDB-PA), governador do Pará, Paulo Dantas (MDB-AL), governador de Alagoas, o ex-senador Romero Jucá (MDB-RR), Isnaldo Bulhões (MDB-AL), líder do partido na Câmara dos Deputados, o senador Plínio Valério (MDB-AM) e o deputado federal Hercílio Coelho Diniz (MDB-MG).

O presidente nacional do partido, Baleia Rossi (MDB-SP), e o ex-presidente Michel Temer (MDB-SP) também compareceram. Antes do evento na Prefeitura, ao menos parte do grupo almoçou com Nunes. O incômodo principal é da bancada federal do MDB. que tenta demover o prefeito por meio de Baleia, que também é deputado federal e coordenador da campanha de Nunes. Por outro lado, mesmo quem é contra reconhece que a decisão final é do próprio prefeito, já que São Paulo é a prefeitura mais importante do país.

A avaliação é que a presença do prefeito nacionalizaria a eleição paulistana e tiraria o foco de entregas feitas pela atual gestão. Também aumentaria a exposição do MDB, que tem três ministérios no governo Lula (PT), e é base de apoio ao governo no Congresso Nacional.

Além disso, emedebistas entendem que a presença do prefeito no ato marcará a candidatura dele como de direita, na contramão do esforço que o próprio tem feito para se mostrar como um candidato de uma frente ampla contra a “extrema-esquerda”, como ele classifica o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP). As informações são dos jornais O Estado de Miinas e O Estado de S. Paulo.

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