Quinta-feira, 16 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 23 de maio de 2017
Um grupo de manifestantes incendiou a casa natal do falecido presidente Hugo Chávez, segundo informações do “El Nacional” com base em relatos nas redes sociais. A residência se localizava em Sabaneta, no Estado de Barinas. De acordo com as informações, os cidadãos realizaram um ato em resposta ao assassinato de Yorman Alí Bervecia Cabeza, um jovem estudante de 19 anos que participava de uma manifestação.
Não é a primeira vez que manifestantes depredam construções que relembram a memória do ex-líder bolivariano. No início de maio, uma estátua de Chávez foi destruída na localidade de Rosario de Perijá (oeste), durante protestos da oposição contra o presidente Nicolás Maduro.
Um grupo de pessoas, principalmente estudantes de Ensino Médio, queimou e derrubou com violência a efígie de concreto até arrancá-la do pedestal em uma praça pública do município, segundo as imagens que viralizaram nas redes sociais. Depois, dois homens tiraram o monumento da esplanada e o jogaram repetidas vezes no chão até deixá-lo em pedaços, diante do olhar de dezenas de transeuntes.
Nas ruas, continua a violência nos protestos contra o regime. Edy Alejandro Terán, de 23 anos morreu na noite de sábado após ser ferido a bala numa manifestação em comunidade da região de El Murachi, em Valera, a 430km de Caracas. Em quase dois meses de protestos nas ruas contra o presidente Nicolás Maduro, ao menos 48 pessoas já morreram.
O governo venezuelano, por sua vez denunciou opositores por terem ateado fogo a um homem num protesto no sábado em Caracas. O ministro de Comunicação e Informação, Ernesto Villegas, denunciou o caso no Twitter, compartilhando um vídeo acompanhado do post: “Loucura crescente. Ateiam fogo a um ser humano durante uma ‘manifestação pacífica’ da oposição em Caracas. Fascismo inoculado”. (AG)