Terça-feira, 14 de maio de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Colunistas Fanatismo ou síndrome de Estocolmo?

Compartilhe esta notícia:

Não me conformo que ainda existam pessoas dispostas a acreditar em suas mentiras. (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Longe de querer dar uma aula de psicologia para falar sobre o tema dessa síndrome, mas analisando o contexto político que estamos vivendo, mais precisamente em relação à possibilidade de candidatura do ex-presidente Lula, não me conformo que ainda existam pessoas dispostas a acreditar em suas mentiras.

Ressalto que não sou eu que estou dizendo isso. As suas condenações recentes por parte do Judiciário vão na contramão das palavras proferidas por ele, e o que mais me espanta é que ainda tenhamos pessoas dispostas a dar ouvidos a tudo isso.

Só me resta cogitar a hipótese de essas pessoas serem fanáticas, ou, por alguma explicação psíquica, estarem com a síndrome de Estocolmo.

A nossa sociedade como um todo foi vítima de uma quadrilha que, travestida de políticos, destruiu um país inteiro. Sim, uma quadrilha, haja vista as condenações já proferidas pelo Judiciário. Alguns até acreditam tratar-se da pessoa mais honesta do Brasil.

Muitos cidadãos que hoje estão arrependidos foram os responsáveis pela eleição de Lula, acreditaram em seu discurso e votaram nele no passado, mas grande parte desses cidadãos já abriu os olhos e percebeu que não faz mais sentido.

Na política, é muito temerário ter alguém em quem acreditar por uma vida toda. Político não deveria ser profissão; o correto talvez fosse a pessoa cumprir um ou no máximo dois mandatos e voltar para suas atividades anteriores, ou quem sabe buscar outra forma de sustento.

A política é muito importante em uma sociedade como a nossa, carente de demandas insaciáveis. Mas ela não pode ter papel de salvadora da pátria; deve ser coadjuvante, limitando-se e cuidando para interferir o mínimo possível na vida e liberdade do indivíduo. Caso contrário, estaremos colocando nas mãos de governantes e políticos aquilo que é mais sagrado para cada um de nós: a nossa liberdade.

Fabio Steren, consultor em segurança, empresário e associado do IEE.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Colunistas

Precisamos abrir nossas fronteiras!
Famurs e Corsan debatem novo plano de saneamento para os municípios
https://www.osul.com.br/fanatismo-ou-sindrome-de-estocolmo/ Fanatismo ou síndrome de Estocolmo? 2018-01-11
Deixe seu comentário
Pode te interessar