Segunda-feira, 08 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 5 de setembro de 2025
O iPhone chega às lojas com dezenas de aplicativos nativos, mas parte deles é considerada dispensável pelos próprios usuários. Apesar da promessa de facilitar a experiência no celular, muitos desses apps perderam relevância diante da concorrência e hoje ocupam espaço desnecessário na memória do aparelho.
A Apple defende que seus aplicativos originais foram criados para simplificar o uso do smartphone, oferecendo soluções integradas e otimizadas dentro do ecossistema iOS. No entanto, a evolução de plataformas concorrentes e a preferência dos usuários por ferramentas mais completas reduziram a utilidade de parte desse pacote.
Da Bússola ao iTunes Store, passando por Mapas e Podcasts, a lista de apps considerados inúteis só cresce. Embora alguns tenham tido importância em um passado recente, hoje existem alternativas mais eficientes, disponíveis em qualquer sistema operacional.
Confira a seguir dez aplicativos nativos que podem ser excluídos do iPhone sem medo.
Bússola
O aplicativo Bússola é um dos mais antigos no iPhone, mas também um dos menos utilizados. Ele exibe direção, localização em graus e altitude, informações que soam ultrapassadas frente à popularização de apps de GPS, como Google Maps e Waze.
Na prática, a Bússola não passa de um ícone esquecido em uma pasta do celular. Para os poucos que ainda utilizam o recurso, existem alternativas mais completas em aplicativos de navegação, tornando o software redundante.
Bolsa
O app Bolsa traz cotações do mercado financeiro em tempo real, diretamente no celular. Apesar disso, investidores preferem usar plataformas de corretoras, que oferecem ferramentas mais robustas para acompanhamento de ativos.
Para quem não acompanha de perto o mercado, o Bolsa acaba servindo apenas como curiosidade. Em tempos de widgets e plataformas completas, o app se tornou um acessório dispensável dentro do iPhone.
Freeform
Lançado em 2022, o Freeform permite criar organogramas, rascunhos e anotações em uma espécie de quadro digital. A proposta pode soar prática, mas concorre com ferramentas muito mais populares, como Trello, Notion e o próprio Notas.
Diário
O Diário foi apresentado como espaço para registros pessoais, combinando textos, imagens e até dados de saúde. Embora seja útil para quem gosta de documentar o dia a dia, muitos usuários já preferem outras alternativas. Além disso, manter um diário digital é uma prática de nicho, então, para a maioria, o app ocupa espaço sem trazer funcionalidades exclusivas.
Livros
O Livros funciona como biblioteca digital, com recursos para leitura, organização e edição de PDFs. Apesar disso, o app é limitado ao ecossistema Apple, o que restringe sua usabilidade fora dos dispositivos da marca.
Plataformas como Kindle e Kobo oferecem experiência mais ampla e flexível, funcionando em múltiplos sistemas. Nesse cenário, o Livros se torna pouco competitivo.
Dicas
O Dicas foi projetado para ensinar funcionalidades do iPhone, servindo como manual digital. O problema é que, para usuários experientes, o app não tem utilidade prática. Além disso, suas notificações tendem a ser irrelevantes, com lembretes sem importância, por isso, o Dicas fica entre os primeiros a serem ignorados ou apagados.
Mapas
O Mapas já foi alvo de críticas desde seu lançamento, em 2012. Embora a Apple tenha feito atualizações, o aplicativo ainda perde para concorrentes como Google Maps e Waze, que oferecem dados mais precisos. Para quem depende de navegação diária, manter o Mapas instalado não faz sentido.
Podcasts
O app Podcasts organiza programas de áudio e permite reprodução offline, mas a chegada dos streamings de música e podcasts, como Spotify, diminuiu sua relevância.
Como essas plataformas oferecem catálogo amplo e sincronização em diversos dispositivos, o Podcasts acaba sendo ignorado. No fim, permanece apenas como opção secundária.
Image Playground
O Image Playground estreou no iOS 18 com a promessa de gerar imagens via inteligência artificial (IA). Apesar do apelo tecnológico, a ferramenta apresenta resultados inferiores a concorrentes como MidJourney ou Stable Diffusion.
O aplicativo pode até entreter no início, mas rapidamente se mostra limitado. Por isso, não compensa manter um espaço reservado apenas para esse recurso experimental.
iTunes Store
A iTunes Store foi essencial em uma era em que músicas e filmes eram comprados individualmente. Hoje, com a ascensão do streaming, sua utilidade caiu drasticamente. Spotify, Netflix e Apple Music substituíram a necessidade de comprar conteúdo digital. Assim, o app se tornou inútil, restando apenas como lembrança de um modelo ultrapassado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.