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Geral Justiça concede liberdade provisória para delegada que ficou mais de 30 horas confinada em apartamento

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Delegada deixa o apartamento onde mora no bairro Ouro Preto, região da Pampulha. (Foto: Reprodução de vídeo)

A delegada suspeita de atirar contra policiais recebeu liberdade provisória em Minas Gerais. A decisão é de sexta-feira (24) e foi determinada pela juíza Juliana Pagano, da Central de Flagrantes de Belo Horizonte, do Fórum Lafayette. A magistrada também determinou segredo de Justiça do processo.

“Foram 20 minutos de audiência, nós apresentamos para a promotoria e para a juíza de direito todas as nossas razões, argumentações, documentos que foram levantados pela defesa. A promotoria acatou os nossos requerimentos, foi a favor da concessão da liberdade provisória. […] A juíza analisou o caso e, ao final, concedeu liberdade provisória à autoridade policial”, afirmou o advogado da delegada, Bruno Correa.

Segundo ele, a policial permanece internada em um hospital psiquiátrico.

A delegada ficou mais de 30 horas trancada em casa, no bairro Ouro Preto, na Região da Pampulha, e teve a prisão em flagrante decretada na quinta-feira (23) por tentativa de homicídio contra os policiais que foram até a casa dela. Segundo o porta-voz da instituição, delegado Saulo Castro, ao menos quatro tiros foram disparados contra os agentes.

O caso começou na última terça-feira (21), após uma publicação da mulher nas redes sociais dizendo que não retornaria ao trabalho. Um grupo de policiais foi ao endereço dela para ver se estava tudo bem.

Os disparos teriam acontecido durante a negociação para a mulher deixar o apartamento e entregar duas armas que ela portava.

De acordo com a Polícia Civil, o revólver era da instituição e deveria ter sido devolvido quando a delegada foi afastada por orientação médica. Ainda não se sabe a procedência da outra arma.

Por volta das 17h da última quarta-feira (22), a delegada decidiu sair do apartamento. Ela foi atendida por uma equipe médica e recebeu sedativos.

“Ela saiu espontaneamente, após conversar conosco. Ela foi encaminhada para o hospital e a Polícia Civil vai dar continuidade com a busca e apreensão”, explicou o advogado Bruno Corrêa.

A defesa da delegada também questionou como o caso foi conduzido.

“O problema dela é antigo, o assédio moral na Polícia Civil é antigo, e o que gerou o estresse todo foi a forma como se iniciou, ela se sentiu violada. Havia muitos policiais no hall do apartamento dela, no prédio, em uma situação que não houve necessidade”, disse a advogada Jucélia Braz. As informações são do portal de notícias G1.

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