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Brasil O PT convocou um jejum nacional para reafirmar a candidatura do ex-presidente Lula à Presidência da República

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Petista teve candidatura à Presidência barrada pelo TSE durante a madrugada. (Foto: Instituto Lula)

O PT pretende convocar um jejum nacional para o dia 4, quando será realizada a convenção que vai oficializar a candidatura presidencial de Lula. O ato será em solidariedade aos militantes que farão greve de fome pela liberdade do ex-presidente. Lula foi condenado a mais de 12 anos de prisão pela Operação Lava-Jato. Ele está preso desde o dia 7 de abril na sede da PF (Polícia Federal) em Curitiba.

Haverá um pedido para que os petistas levem alimentos a famílias das periferias do País dizendo que “foi Lula quem mandou entregar”. O PT produziu 1 milhão de folhetos para convocar militantes de todo o País para o ato de registro da candidatura de Lula no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), dia 15 de agosto. O partido acredita que pode reunir de 30 mil a 40 mil pessoas em Brasília.

Tarefas

Mesmo preso há mais de cem dias em Curitiba, Lula continua dando as cartas em todas as movimentações políticas do PT. Graças a uma estrutura montada pela legenda para permitir rapidez na troca de informações entre a cela na Superintendência da PF e os líderes em São Paulo e Brasília, Lula consegue delegar tarefas e participar de todas as decisões importantes, do posicionamento do partido nas eleições estaduais às negociações com aliados na disputa presidencial. Até gravações de reuniões da sigla ele recebe na prisão.

Lula tem uma rede de advogados autorizados a visitá-lo. Oito o fazem com regularidade. Participam desse grupo não só os defensores que atuam no processo criminal, mas também aliados políticos que têm registro profissional de advogado como ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão e o coordenador de seu programa de governo, Fernando Haddad. Nas quintas-feiras, Lula recebe a visita de dois políticos. Além de dirigentes petistas, já estiveram com ele nesse dia, entre outros, João Pedro Stédile, do MST, e o ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica.

Essa rede ampla faz com que o entre e sai na sala do petista seja intenso ao longo do dia. Pela manhã, um advogado costuma levar ao petista um resumo do que foi publicado de mais importante naquele dia nos jornais e sites de internet. É por ali que o ex-presidente começa a tomar conhecimento da conjuntura e das movimentações de potenciais aliados e adversários.

Sempre que uma visita deixa a Superintendência da PF, mensagens escritas a mão pelo ex-presidente são entregues a Marco Aurélio Ribeiro, de 32 anos, funcionário do Instituto Lula, que fotografa os bilhetes e os despacha ao destinatário por aplicativo de troca de mensagem de celular.

Em pequenos bilhetes, Lula pede a lideranças petistas que escrevam relatórios sobre negociações e conjuntura política de determinado estado. A estrutura montada permite que, algumas vezes, na tarde do mesmo dia, o relatório já esteja com o chefe. “Ele acompanha tudo quase em tempo real. Opina sobre toda a movimentação e quer análises sobre o que está acontecendo”, conta um dirigente petista.

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