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Porto Alegre Morre aos 78 anos o DJ Claudinho Pereira, ícone da vida cultural e boêmia de Porto Alegre

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Profissional atuou em mais de 30 boates da capital gaúcha desde a década de 1960. (Foto: Jessica Dachs/Arquivo Claudinho Pereira)

A cultura e a vida boêmia de Porto Alegre estão de luto. Personagem icônico da vida noturna da cidade desde o final da década de 1960, o DJ Claudinho Pereira morreu nessa segunda-feira (18), aos 78 anos. Ele passava por tratamento de saúde e, recentemente, recebera diagnóstico de tumor renal. O velório é realizado nesta terça-feira (19) no Cemitério Jardim da Paz (bairro Lomba do Pinheiro), com encerramento às 16h.

Nascido na capital gaúcha e morador de Viamão (Região Metropoliana da Capital) há quase 20 anos, Claudio Antônio Pereira deixa a esposa Preta Pereira, filhos e netos, além de uma legião de amigos e fãs. Muitos dos quais dançaram ao som de sua discotecagem nas mais de 30 boates onde ele trabalhou, tais como Crazy Rabbit, Encouraçado Butikin, Whisky A Go Go, Lajos e Le Club.

Ele já não atuava em casas noturnas, rádios e gravadoras, mas mantinha a dedicação a projetos de pesquisa, filmes e documentários, dentre outras iniciativas no segmento cultural. Um de seus planos mais recentes era a reedição de seu livro de memórias “Na Ponta da Agulha”, lançado em 2012 pela Secretaria Municipal da Cultura (SMC) de Porto Alegre.

Para a nova empreitada, sob o título provisório de “Claudinho Pereira Remix”, foi chamado o jornalista e pesquisador Marcello Campos, colaborador e amigo há mais de uma década:

“Agitador cultural hiperativo e irreverente, Claudinho estava sempre bolando várias iniciativas bacanas, então nos últimos meses nos dedicamos a atualizar e ampliar o conteúdo da publicação, fundamental para a história da cidade. A notícia de sua partida me abalou profundamente, uma semana após conversarmos por telefone. Mas tenho certeza de que ele não gostaria de tristeza neste momento, então brindemos com alegria à memória dessa figura antológica e que vai deixar saudade.”

Uma boa amostra do pensamento de Claudinho Pereira está no texto de apresentação de seu livro: “O mundo não começa quando nascemos. Viemos de onde viemos e não há como mudar nada disso. Mas podemos, sim, decidir para onde iremos”.

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