Terça-feira, 24 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 31 de dezembro de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A reforma tributária tem muitos e justificados motivos para entrar na pauta do Congresso Nacional em 2016. O ponto de partida deve ser a simplificação do sistema.
Já nos acostumamos com a burocracia. Difícil é explicar a um estrangeiro o resultado de pesquisa do Banco Mundial: em países desenvolvidos, o tempo gasto anualmente para pagar impostos é de 177 horas. No Brasil, sobe para 2 mil e 600 horas. A média na América Latina é de 361 horas. Uma empresa de porte médio precisa, no mínimo, de dois funcionários só para cumprir com suas obrigações tributárias.
Especialistas apontam a complexidade da legislação brasileira como barreira para o desenvolvimento e porta aberta à sonegação. O aumento dos custos para atender a um número cada vez maior de exigências acaba sendo transferido para os clientes, o que provoca pressão sobre os preços.
SEM PRESSA
A indústria automotiva brasileira tem 50 anos. É uma das maiores do mundo. Porém, as rodovias não acompanharam o crescimento. A maioria está defasada. Então, não adianta correr, tentar ultrapassagens perigosas, querer ganham 15 ou 20 minutos para chegar a um local.
A HISTÓRIA COMPLETA
“Cosa Nostra – o juiz e os homens de honra”, da jornalista francesa Marcelle Padovani, é um livro recomendado para o feriadão. Relata a luta do juiz Giovanni Falcone (chave da Operação Mãos Limpas) contra a máfia, que com seus contatos políticos corroeu a sociedade italiana. A ação do magistrado foi tão intensa e eficiente que o “capo di tutti capi” da Sicília, Totó Riina, mandou matá-lo. A 23 de maio de 1992, foi detonada uma bomba de alto poder, posta sob o asfalto de uma estrada onde Falcone passaria.
Tem 155 páginas e foi editado pela Bertrand Brasil.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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