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Brasil O vice-presidente Hamilton Mourão disse que o risco de estrangeiros invadirem a Amazônia “não é fantasia”

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Em entrevista a Roberto Cabrini, do SBT, Mourão disse que uma possível invasão à Amazônia não é fantasia. (Foto: Divulgação/SBT)

O vice-presidente Hamilton Mourão disse acreditar que a Amazônia corre risco de ser atacada. “A possível invasão à Amazônia não é uma fantasia. 20% da água doce do mundo está aqui”, afirmou ao programa Conexão Repórter, do SBT.

Ainda não se sabe se Mourão apresentou dados que sustentem essa afirmação durante a entrevista concedida ao jornalista Roberto Cabrini. O UOL teve acesso a alguns trechos da entrevista.

Ainda sobre a questão da Amazônia, o vice-presidente rejeitou a tese de que a floresta pertence à humanidade. Para ele, a região “pertence ao Brasil e aos países que fazem parte desta grande área”.

Mourão também usou a floresta como argumento para defender o governo quando indagado sobre a credibilidade da atuação da gestão Bolsonaro na área ambiental. Segundo ele, mais da metade da Amazônia “já é área protegida” e o Brasil tem uma das legislações ambientais mais avançadas do mundo.

Apesar de dizer que uma eventual invasão da Amazônia não seria uma fantasia e de mostrar preocupação com a soberania nacional, o vice-presidente defendeu a linha do governo em relação aos Estados Unidos. “Não vejo submissão, vejo alinhamento de percepção”.

Além de Amazônia e política externa, Mourão tratou de sua relação com Bolsonaro e voltou a defender o regime militar, mas não quis falar sobre a crise no PSL, partido do presidente.

Lealdade

Mourão defendeu-se de questionamentos acerca de sua lealdade ao Presidente. Em ocasiões anteriores, o vice-presidente reclamou da influência dos filhos de Bolsonaro no governo, do “guru” Olavo de Carvalho e já disse, em janeiro deste ano, que o “caso Queiroz”, que investiga o pagamento de “rachadinha” no gabinete de Flavio Bolsonaro quando o primogênito era deputado estadual, deve ser apurado e punido “se for o caso”.

O general vice-presidente, também formado pela Academia Militar das Agulhas Negras, afirmou que nem sempre está de acordo com Bolsonaro. “Tenho algumas discordâncias com o presidente, mas só digo a ele. Questão de lealdade”.

Segundo Mourão disse ao programa, o presidente aceita opiniões diferentes, mas que “muitas vezes faz um ranger de dentes”.

Sobre o caso Queiroz, Mourão buscou relativizar.

“Eu acho o caso Queiroz de tão pouca importância (…) Temos casos aí terrivelmente escabrosos onde valores extraordinários foram subtraídos do governo e das empresas estatais que ainda estão perdurando, e o caso Queiroz é um caso que gira em torno de R$ 1,2 milhão, que nessa conjuntura é quase um troco, né? O único problema é que ele vai atingir um dos filhos do Presidente da República”.

Regime militar

Na entrevista, Mourão voltou a defender a ditadura militar e chamou novamente o golpe de 64 de “contrarrevolução”. “Golpe é o que os comunistas queriam fazer no país”.

Mourão criticou apenas parte da política econômica na ditadura. “O maior erro foi o excesso de estatizações”, afirmou. Questionado por Cabrini se a tortura praticada pelo regime militar não foi um erro, respondeu: “a tortura é inadmissível. É a única coisa que eu respondo”, disse.

Apesar de defender o regime militar, Mourão disse que a democracia está 100% segura. “Um sistema estabelecido com a Constituição já de 31 anos”. Ele negou a possibilidade de uma intervenção militar no País: “Não vejo possibilidade de uma intervenção dessa natureza, vivemos um regime de democracia plena”.

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https://www.osul.com.br/o-vice-presidente-hamilton-mourao-disse-que-o-risco-de-estrangeiros-invadirem-a-amazonia-nao-e-fantasia/ O vice-presidente Hamilton Mourão disse que o risco de estrangeiros invadirem a Amazônia “não é fantasia” 2019-10-21
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