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Mundo Os Emirados Árabes Unidos derrubam lei de boicote econômico a Israel

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13 Estados tiveram crescimento acima da média nacional. (Foto: Reprodução)

O governo dos Emirados Árabes Unidos pôs fim a uma lei que previa o boicote a todas atividades econômicas envolvendo Israel, selando mais uma etapa no processo de normalização de laços entre os dois países.

Com a suspensão da lei de 1972, uma das primeiras a serem promulgadas depois da independência do país, passa a ser permitido a cidadãos e empresas israelenses realizar negócios com os Emirados, além de comprar e negociar bens produzidos em Israel.

De acordo com a agência estatal emiradense WAM, que representa a voz do governo local, a medida traça um “mapa de rota para o lançamento de cooperação conjunta, levando a relações bilaterais através do estímulo ao crescimento econômico e promoção de inovações tecnológicas”.

Muito embora a nação jamais tenha entrado em confronto direto com Israel, a medida seguia a visão geral das nações árabes, de que o reconhecimento do país só viria após a criação de um Estado palestino independente — o que, no momento, não parece algo que possa acontecer a médio prazo. Atualmente, além dos Emirados, o Egito e a Jordânia têm relações diplomáticas com Israel, enquanto o Sudão se encontra em meio a um processo que poderá levar a um acordo futuro.

O fim do boicote faz parte do pacote de ações derivadas do acordo, anunciado este mês, para a normalização das relações entre Israel e os Emirados Árabes Unidos, apontado como histórico pelo governo americano, responsável pela mediação.

Nesta segunda-feira, ocorrerá mais um capítulo desse processo, com o primeiro voo regular entre Tel Aviv e Abu Dhabi, operado pela empresa El Al, israelense. A bordo estarão delegações de Israel e dos EUA, incluindo o conselheiro sênior e genro de Donald Trump, Jared Kushner, uma das figuras públicas do engajamento americano no processo de normalização, mas também responsável por acirrar aquele que surge como o maior ponto de atrito do acordo.

Recentemente, Kushner admitiu que, uma vez normalizados os laços entre os dois países, o seu governo via aberta a possibilidade de vender caças F-35, talvez os mais avançados no mercado, para os Emirados Árabes.

Israel, por outro lado, não apoia a ideia, dizendo que ela viola uma política de segurança de décadas no Oriente Médio, pela qual os EUA se comprometem a fornecer uma vantagem militar qualitativa aos israelenses, diante da ameaça dos mais numerosos rivais árabes.

Por conta desse impasse, uma reunião que deveria oficializar o acordo de estabelecimento de laços diplomáticos foi adiado por tempo indeterminado — e as autoridades dos Emirados dizem que não aceitarão entraves às suas compras no setor de Defesa.

Trump

Robert O’Brien, assessor de segurança nacional do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que mais países árabes e muçulmanos provavelmente seguirão os Emirados Árabes Unidos na normalização das relações com Israel.

O funcionário da Casa Branca e o conselheiro sênior e genro de Trump, Jared Kushner, se encontraram com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, às vésperas de reuniões em Abu Dhabi para concluir a formalização dos laços entre Israel e Emirados Árabes Unidos.

“Acreditamos que outros países árabes e muçulmanos em breve seguirão o exemplo dos Emirados Árabes Unidos e normalizarão as relações com Israel”, disse O’Brien a repórteres após as conversas na residência de Netanyahu.

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