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Grêmio Renato Portaluppi chora e diz não querer que outros times tenham “peninha” do Grêmio, mas admite elenco abalado

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"Falaram que eu estou desviando o foco. Desviando o foco do quê? Nosso povo está sofrendo", disse.

Foto: Reprodução/GrêmioTV
"Falaram que eu estou desviando o foco. Desviando o foco do quê? Nosso povo está sofrendo", disse. (Foto: Reprodução/GrêmioTV)

Ao lado do presidente Alberto Guerra na sala de imprensa do CT Joaquim Grava, do Corinthians, em São Paulo, o técnico Renato Portaluppi deu uma emocionada entrevista coletiva nesta sexta-feira (24). Com voz embargada e segurando o choro, o comandante pediu que ninguém tenha “peninha” do Grêmio, mas admitiu que o prejuízo em campo será grande e revelou que por mais que todos se esforcem para trabalhar, o abalo psicológico é grande.

“Falaram que eu estou desviando o foco. Desviando o foco do quê? Nosso povo está sofrendo e é só se colocar no lugar de um gaúcho. Mas nós somos profissionais, a gente vai à luta. Somos gaúchos e vamos lutar até onde der. Eu não quero que ninguém fique com peninha da gente”, afirmou o treinador, antes de listar os problemas que o time vai enfrentar.

“O Grêmio está e vai ser muito prejudicado. Os outros clubes não têm culpa, eles estão treinando, tanto na parte física quanto na parte técnica estão muito bem, e o Grêmio está há praticamente um mês sem jogar. A desigualdade é muito grande nesse sentido”, lamentou.

A equipe retorna aos gramados na próxima quarta-feira, diante o Strongest, na Libertadores, sob a missão de ganhar para deixar a lanterna do grupo. A partida será no Couto Pereira, em Curitiba.

“A desigualdade vai ser muito grande, se jogássemos na nossa arena o nosso torcedor nos abraçaria e nós abraçaríamos o nosso torcedor”, explicou, convocando até rivais para apoiarem no estádio do Coritiba. “Todo torcedor do Grêmio que puder comparecer ao Couto Pereira, vá dar essa força. E mesmo torcedores de outros times, que puderem nos ajudar, a nossa gratidão será eterna”, clamou.

O técnico também não esconde a preocupação com a parte psicológica do elenco. Muitos jogadores são do Rio Grande do Sul e suas famílias estão sofrendo com as enchentes que destruíram o Estado. Muitos, inclusive, foram para as ruas alagadas tentar salvar vítimas que estavam ilhadas.

“A parte psicológica está sendo muito difícil. Eles (jogadores) são profissionais, têm treinado, mas sempre na preocupação com o nosso povo, com a família deles. O cenário, nessa parte, é muito ruim”, seguiu o treinador, com a voz embargada.

O presidente Alberto Guerra revelou que ninguém do elenco profissional conseguiu entrar na alagada Arena do Grêmio e ainda, previu enormes prejuízos financeiros e deixou aberta a possibilidade de jogar no estádio somente em 2025. “Se a grama morreu, são entre 90 e 120 dias para retornarmos ao CT”, lamentou. “O equilíbrio já foi perdido. Junho, julho e agosto, eu diria que com certeza o Grêmio não vai jogar na Arena. Pensamos em levar os jogos mais para o Sul possível para ficarmos mais perto da torcida.”

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