Brasil Réu em sete processos por corrupção, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral está mergulhado em escândalos de corrupção
Por Redação O Sul | 29 de abril de 2017
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral é réu em sete ações judiciais que apuram desvio de recursos durante os dois mandatos em que ele esteve à frente do governo do Estado, entre 2007 e 2014. Segundo a Operação Lava-Jato, ele teria chefiado um esquema responsável por desvios de 224 milhões de reais em contratos de grandes obras.
Acusações
Cabral se tornou réu pela primeira vez em dezembro, acusado por 49 crimes de corrupção passiva e 164 de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Junto com outras 12 pessoas, ele teria desviado 224 milhões de reais do Estado.
No mesmo mês, o juiz Sérgio Moro tornou Cabral réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro: ele teria cometido 114 crimes de ocultação de capitais e recebido 2,7 milhões de reais em propina da empreiteira Andrade Gutierrez.
O ex-governador se tornou réu pela terceira vez em fevereiro, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, porque em 2011 recebeu 16 milhões de dólares em propinas do empresário Eike Batista, em troca da facilitação de interesses.
Cabral foi acusado, ainda, por outras 184 lavagens de dinheiro destinadas a ocultar 39,7 milhões de reais no Brasil, 100 milhões de dólares no exterior e 2 milhões de euros em diamantes, dentre outros ilícitos.
No dia 21 de fevereiro, o peemedebista se tornou réu por 147 atos de lavagem de dinheiro. Ele ocultou 10 milhões de reais em compras de carros de luxo, imóveis e transferências bancárias a uma empresa de fachada.
Cabral virou réu pela sexta vez em março, por 25 crimes de evasão de divisas, 30 de lavagem de dinheiro e nove de corrupção passiva, como destinatário de 3 milhões de dólares da Odebrecht.
O ex-governador virou réu pela sétima vez em abril, acusado de fraudar licitações na reforma do Maracanã e em outras obras. Também aparece como beneficiário de um esquema comandado pelo médico Sérgio Côrtes, homem de sua confiança na Secretaria Estadual de Saúde.
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