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Rio Grande do Sul Mapeados 64 ultrafreezers em universidades gaúchas para armazenamento de vacinas contra a Covid-19

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Ultrafreezer da Univates, uma das universidades com estrutura para armazenamento de imunizantes.

Foto: Lucas George Wendt/Divulgação
Equipamento da Univates, uma das instituições com estrutura para acondicionar imunizantes. (Foto: Lucas George Wendt/Divulgação)

A Sict (Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia) realizou levantamento em universidades no Estado para obter dados sobre disponibilidade de ultrafreezers com capacidade de temperatura inferior a -70°C (definida para a conservação de algumas vacinas para a Covid-19) e sobre a possibilidade de cedência para armazenamento de doses. Ao total, foram identificadas 64 unidades em 16 instituições.

O objetivo do mapeamento foi apoiar o trabalho da SES (Secretaria Estadual da Saúde), em parceria com a equipe do Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde), como alternativa para quando a vacina for disponibilizada. A listagem completa foi encaminhada na terça-feira (29) à SES. A iniciativa surgiu no Comitê de Dados do RS, coordenado pelo secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia, Luís Lamb.

“Neste momento, mais do que nunca, temos que acionar uma das pás da hélice, as universidades, para que atue em conjunto com o governo do Estado a favor da sociedade”, afirmou Lamb sobre as relações da quádrupla hélice (universidade–indústria–governo–sociedade), estratégicas para o incentivo da dinâmica da inovação.

Plano de distribuição e armazenamento

A elaboração do Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19 no Rio Grande do Sul já havia sido tema de uma reunião virtual realizada na última semana na SES, na Capital. Integrantes do Centro de Operações de Emergência e do Centro Estadual de Vigilância em Saúde apresentaram as linhas gerais da infraestrutura da rede de frio para armazenamento de vacinas e da logística de distribuição que será montada em conjunto com os municípios.

“Estamos em condições de armazenar e distribuir todos os tipos de vacinas, a nossa rede de frio está organizada, temos experiência com o nosso PEI (Programa Estadual de Imunizações)”, afirmou a secretária da Saúde, Arita Bergmann na ocasião. A secretária ressaltou que reduzir o número de casos e de óbitos pela Covid-19, bem como a transmissão da doença, vacinando grupos prioritários com maior risco de complicações e também populações com maior exposição ao contágio, como os profissionais da saúde, é o objetivo da estratégia de vacinação no Estado.

O programa realiza anualmente diversas campanhas de vacinação contra doenças de transmissão viral, como gripe, sarampo e poliomielite. A iniciativa pretende estabelecer diretrizes para as ações de operacionalização da vacinação no Rio Grande do Sul, em consonância com o Plano Nacional, por meio de eixos integrantes e de forma coordenada com os municípios, setores afins e instituições parceiras.

A população estimada pelo Ministério da Saúde para receber a vacina contra a Covid-19 no RS é de 4,5 milhões de pessoas, incluindo todos os grupos tradicionalmente priorizados em outras campanhas. Para a produção de anticorpos, cada pessoa precisa de duas aplicações, o que determina que serão necessárias mais de 9 milhões de doses para a imunização dos gaúchos. Haverá um calendário a ser formulado, indicando cada uma das fases de vacinação, conforme os públicos-alvo. Os volumes de vacinas e insumos serão disponibilizados em remessas acompanhando cada uma dessas fases.

O Programa Estadual de Imunizações abrange uma extensão territorial de mais de 281,7 milhões de km², com 497 municípios onde vivem 11,4 milhões de pessoas. São 18 Coordenadorias Regionais de Saúde, com 18 Centrais Regionais de Frio, uma Ceadi (Central Estadual de Distribuição e Armazenamento de Imunobiológicos), dois Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais – Cries (um Estadual e um do município de Porto Alegre), além de cerca de 1.800 salas de vacinas em todo o RS.

A secretária Arita também destacou na oportunidade que, além das centrais de frio, há uma rede de apoio, proposta no plano, formada por instituições e universidades, com ofertas de freezers para armazenamento de doses. Em relação ao transporte, a secretária disse que há possibilidade da formação de parcerias entre o Estado e empresas de transportes terrestre e aéreo. Se houver necessidade, será feita uma contratação por meio de licitação de transporte de caminhões com refrigeração, disse ainda a secretária.

No caso de vacinas que exigem armazenamento em maior temperatura negativa, os próprios fabricantes disponibilizarão caixas de acondicionamento que garantem temperaturas de até 70°C negativos. Atualmente, a central dispõe de um caminhão com baú refrigerado para a entrega das cargas mensais nas 18 regionais de saúde.

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