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Brasil “Tá na cara que vou ser cobrado”, disse Bolsonaro sobre discurso na ONU

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Bolsonaro afirmou que há nações interessadas em utilizar a onda de queimadas na Amazônia para "desgastar a imagem do Brasil". (Foto: Reprodução/Facebook)

O presidente da República, Jair Bolsonaro, falou nesta quinta-feira (19) sobre o discurso que pretende fazer na abertura da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), na terça-feira (24), em Nova York (EUA). O chefe do Executivo federal deixou claro que pensa que será cobrado e “apanhará” da mídia.

“Nós iremos para Nova York, lá na ONU, para fazer um pronunciamento, e tá na cara que vou ser cobrado. Alguns países me atacam, de forma bastante virulenta, dizendo que sou responsável pelas queimadas no Brasil. Queimada tem todo ano, infelizmente. Quer que faça o quê? Tem. Até por questão de tradição, o caboclo toca fogo para plantar, o índio faz a mesma coisa. Tem aqueles que fazem de forma criminosa também”, disse Bolsonaro durante a live desta semana no Facebook.

“Se Deus quiser, vou estar em Nova York na terça-feira. Estou me preparando para um discurso bastante objetivo, diferente de outros presidentes que me antecederam. Ninguém vai brigar com ninguém lá, pode ficar tranquilo. Vou apanhar da mídia, que sempre tem do que reclamar, e vou falar como anda o Brasil nesta questão. Eles querem desgastar a imagem do Brasil para ver se criam um caos aqui. Quem se dá bem? O pessoal lá de fora. Se a nossa agricultura cair, outros países que vivem disso vão se dar bem”, afirmou.

“Vocês vão ter um presidente que vai falar com o coração, com patriotismo e sobre soberania nacional. Esta que sempre esteve ameaçada, e que agora muita gente consegue entender que, infelizmente, eu e alguns poucos do Brasil estávamos com razão. Agradeço mais uma vez ao presidente Donald Trump, que defendeu que nenhuma medida poderia ser proposta sem ouvir o Brasil, um país que tem amigos no mundo todo, e todo tipo de raça”, completou Bolsonaro.

Mais uma vez, o presidente não negou a existência de queimadas na região amazônica, mas voltou a acusar seus críticos de terem interesses paralelos à preocupação com os incêndios. “Como combater isso [as queimadas] sem meios na região amazônica, que pega, se não me engano, dez Estados? Que é maior que a Europa Ocidental? É complicado, mas a gente faz o possível. Eles batem na gente duramente porque queriam que eu voltasse desses grandes eventos e demarcasse mais duas dúzias de reservas indígenas, quilombolas, ampliasse parques ambientais. Se eu assinar decretos para isso, o incêndio acaba imediatamente na região amazônica”, ironizou Bolsonaro.

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