Por Redação O Sul | 26 de janeiro de 2016
O WhatsApp e o Facebook estão se preparando para compartilhar as informações sobre as pessoas. É o que indica uma funcionalidade encontrada em uma versão beta do mensageiro para celulares com o sistema Android. O objetivo é “melhorar a experiência” na rede social.
A descoberta foi feita pelo desenvolvedor Javier Santos, que conseguiu usar alguns comandos na versão preliminar do aplicativo.
No entanto, a funcionalidade estava desativada e ele não foi capaz de detectar quais seriam os detalhes que podem ser enviados pelo WhatsApp para o Facebook.
É provável que seja o compartilhamento de contatos, para identificar as pessoas que estão na sua agenda do telefone, mas não são suas amigas na rede social. A integração entre WhatsApp e Facebook, aliás, já vinha sendo cogitada há algum tempo, desde que o mensageiro foi adquirido pela empresa de Mark Zuckerberg.
Na época, o diretor e cofundador do WhatsApp, Jan Koum, falou que os usuários que tinham conta no mensageiro não precisariam se preocupar com sua privacidade e integração com o Facebook.
Ao que tudo indica, porém, o pensamento mudou, e uma “comunicação” entre os apps deverá ocorrer. Mexendo na mais recente versão beta para Android do WhatsApp, Javier descobriu um recurso escondido que tem a opção de marcar a caixa de diálogo dizendo “compartilhar as informações da minha conta”. Vale lembrar, porém, que isso está em uma versão de testes, não lançada oficialmente e que precisa de um hack para ser encontrada.
WhatsApp é o aplicativo mais popular do mundo.
Com 900 milhões de usuários no mundo, o WhatsApp é o aplicativo de mensagens instantâneas mais popular do mundo e a América Latina é um de seus principais mercados. Recentemente, ele apresentou mais uma novidade: os clientes, que antes tinham que pagar 1 dólar depois do primeiro ano de uso, não precisarão mais pagar nada.
“A compra (do WhatsApp pelo Facebook em 2014) nos permitiu concentrar em crescer e não pensar mais em ganhar dinheiro”, disse Koum, um dos fundadores do WhatsApp, que explicou que o método de assinatura “não funcionou muito bem”. Com ou sem pagamento, tornou-se comum usar o programa para bater papo com os amigos, enviar recados de voz e, cada vez mais, compartilhar fotos e informações.
