Sexta-feira, 18 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 7 de março de 2021
As exportações da China cresceram 60,6% no primeiro bimestre deste ano na comparação com janeiro e fevereiro de 2020, de acordo com dados anunciados nesse domingo (7).
Esta é a maior taxa de progressão desde fevereiro de 1995 e é muito superior às previsões dos economistas, que previam um crescimento de 40%.
O resultado é um sinal da recuperação da segunda economia mundial paralisada no ano passado pela pandemia de covid-19.
No ano passado, em meio à pandemia, o país não revelou os dados de exportação de janeiro, fazendo a divulgação conjunta do bimestre. A publicação mensal foi retomada posteriormente.
O aumento das exportações em 2021 deve-se principalmente à forte demanda por produtos médicos e equipamentos para trabalho remoto, principalmente computadores.
A fraca base de comparação com o mesmo período de 2020 também contribuiu para essa progressão recorde.
Por outro lado, as compras de produtos estrangeiros cresceram 22,2%, número também superior às previsões dos analistas (16%).
Em dezembro, as importações da China aumentaram 6,5% no comparativo anual.
Ciclo de vida do produto
Todo produto tem um ciclo de vida, ou seja, em algum momento ele pode deixar de ser útil para o consumidor. Empresários precisam saber a hora certa de renovar ou tirar algum item de circulação.
É como uma semente que brota, cresce, frutifica e morre. O ciclo de vida da natureza se repete nos negócios.
“O ciclo de vida é um modelo que nasceu na biologia e o marketing pegou essa metáfora emprestada. Ela se aplica tanto aos produtos, quanto ao comportamento dos consumidores”, explica Alberto Ajzental, professor de marketing e estratégia da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Para o professor, produto que evolui não morre ou, pelo menos, dura mais.
O ciclo de vida de um produto é dividido em quatro fases:
– Introdução: quando ele chega ao mercado;
– Crescimento: período de aumento nas vendas;
– Maturidade: momento de maior popularidade;
– Declínio: quando o produto não é mais necessário para o consumidor.
Mas esse ciclo pode ser prolongado. Uma simples mudança na embalagem pode ser uma forma de evolução, por exemplo.
Já uma tecnologia pode se tornar ultrapassada da noite para o dia. A dica do professor é focar nas necessidades do cliente, que nunca ou pouco se alteram. É o caso da lâmpada incandescente, que perdeu lugar para a lâmpada LED.
“A necessidade do consumidor por iluminação não acabou. Só que ao invés de você gastar 60 watts, para ter o mesmo resultado você gasta hoje 5 watts”, explica Alberto.