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Saúde A ciência aponta que viver com um parceiro reduz o risco de doenças cardiovasculares e respiratórias, melhora a qualidade de vida e diminui o estresse

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Apesar dos benefícios à saúde, casados têm mais tendência a engordar. (Foto: Reprodução)

Que o casamento faz bem à saúde já se sabe: a ciência aponta que viver com um parceiro reduz o risco de doenças cardiovasculares e respiratórias, melhora a qualidade de vida e reduz o estresse. Mas, quando se trata de manter o corpo em forma, são os solteiros que ganham – ainda que a alimentação deles não seja das melhores.

Um novo estudo, publicado no Journal of Family Issues, concluiu que, em geral, solteiros e divorciados são mais magros que pessoas casadas. A pesquisa se baseou em dados de entrevistas realizadas com americanos ao longo de duas décadas, a partir de 1979.

A hipótese do pesquisador Jay D. Teachman, professor de sociologia na Western Washington University, é que as pessoas descompromissadas têm um incentivo importante: o mercado da paquera. Especialistas atestam que o desejo de encontrar alguém para chamar de seu é, sim, um dos motivos que levam muitos recém-divorciados e solteiros ao consultório.

Mas por que os casados têm mais tendência a engordar? O grande responsável, afirmam, são as mudanças no estilo de vida.

Enquanto os solteiros costumam ter tempo para a atividade física e encaram o jantar como mais uma refeição do dia, para os casados é comum deixar a malhação de lado e ficar em casa com o marido ou a mulher, afirma Cintia Cercato, presidente do departamento de obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. “O jantar também muda, porque é a refeição que eles fazem juntos. Passa a ser a melhor hora do dia, que o casal tenta prolongar repetindo a comida, bebendo um vinho.”

Foi exatamente o que aconteceu com André Giglio, 35, que ganhou 10 quilos nos três primeiros anos de casamento. No tempo de solteiro, ele não tomava café da manhã e à noite comia no máximo um sanduíche leve. Depois de se casar com Priscila Giglio, 35, sua participação na cozinha aumentou. “As refeições que, na época de namoro, eram restritas ao fim de semana, tornaram-se um hábito de todo dia”, conta.

Priscila também ganhou peso, e aponta o dedo para a má-alimentação do marido. A “transmissibilidade” dos maus hábitos pode parecer desculpa de quem caiu em tentação, mas estudos demonstram que é mais fácil ser influenciado por maus hábitos do que por bons, segundo Cercato.

Além de apresentá-la a “tudo o que engorda nessa vida”, afirma Priscila, o marido preferia que ela pulasse a academia depois do trabalho para comer um fondue com ele em casa, por exemplo. “Se o marido não liga para o seu peso, você também não liga”, justifica.

Já a coordenadora operacional Débora Ramos, 29, não precisou nem dividir o teto para ganhar peso. Quando começou a namorar, trocou as pistas de dança pelo sofá. “Ficávamos vendo filme em casa e comendo muita besteira.” Com o casamento, ganhou 7 quilos.

Depois da separação, Débora emagreceu. “Troquei o fast food por salada, iogurte e frutas. Queria estar bonita para paquerar”, conta.

Mudanças.
A chegada dos filhos, no entanto, pode ser um momento de virada na alimentação do casal, como conta o engenheiro Rogério Pezzutto, 44. Ele aproveitou o nascimento da filha para dar mais atenção às refeições. “Queria dar a ela o exemplo”, conta.

Os casados que desejam retomar a boa forma não devem perder a esperança, porém aproveitar a companhia para reverter a situação juntos. “Se um faz dieta, e o outro não, é um problema. Sempre o que quer emagrecer acaba seguindo o que não quer”, diz a nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg.

Alimentação menos variada.
Morar sozinho, no entanto, não garante nada. Um estudo, publicado na revista Nutrition Reviews, avaliou 41 pesquisas para descobrir as diferenças na alimentação de que vive sozinho e de quem mora com mais pessoas, e concluiu que quem vive só costuma ter uma alimentação menos variada. Os homens solteiros são mais inclinados aos maus hábitos que as mulheres, segundo a pesquisa. (Folhapress)

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