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Geral As fake news, notícias falsas, começaram com a serpente e Eva no Jardim do Éden, disse o papa

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Segundo Francisco, existe um "exagero" na forma com a qual as pessoas estão cobrindo seus corpos, mas não existe problema em relação às tatuagens em si. (Foto: Reprodução)

O papa Francisco condenou nesta quarta-feira (24) o “mal” das fake news (notícias falsas), frisando que jornalistas, assim como os usuários de redes sociais, devem evitar e desmascarar as “táticas de cobra” manipuladoras que, segundo o pontífice, fomentam a desunião para servir interesses políticos e econômicos.

O papa pediu que os profissionais da imprensa voltem a sua atenção para a busca da verdade em sua missão. Francisco destacou que, de acordo com a Bíblia, a primeira notícia falsa remonta ao início dos tempos, quando Eva foi tentada a comer uma maçã no Jardim do Éden com informações enganosas dadas por uma a cobra.

“A estratégia desse inteligente ‘pai da mentira’ é a mimésis, uma sedução traiçoeira e perigosa que se abre no coração do homem com argumentos falsos e atraentes”, disse o pontífice.

Depois da recente viagem à América do Sul, o papa transmitiu sua mensagem anual para a jornada mundial de comunicação, que discutiu as fake news sob o tema do “jornalismo para a paz”.

“Nós precisamos desmascarar o que pode ser chamado de ‘táticas de cobra’ usadas por aqueles (produtores das fake news) que usam disfarces para atacar a qualquer hora e local”, disse.

O documento, denominado “A verdade vai te libertar – fake news e o jornalismo da paz” foi divulgado para o Dia Mundial das Comunicações Sociais da Igreja Católica, em 13 de maio. Ele foi produzido meses após um debate sobre o quanto as fake news podem ter influenciado a campanha presidencial dos Estados Unidos em 2016 e a eleição do presidente Donald Trump.

“Divulgar fake news pode servir para conquistar objetivos específicos, influenciar decisões políticas, e servir para interesses econômicos”, escreveu o papa no documento, condenando “a manipulação nas redes sociais” e em outros meios de comunicação.

As mentiras, de acordo com o santo padre, se espalham tão facilmente que nem mesmo as negativas oficiais das autoridades comumente não conseguem conter os danos causados, além de deixar muitas pessoas correrem o risco de serem “cúmplices indecentes na divulgação de ideias tendenciosas e sem fundamento”.

“Essas notícias falsas, mas críveis são capciosas na medida em que alcançam a atenção das pessoas por apelarem para estereótipos e preconceitos sociais comuns, e explorarem emoções instantâneas como ansiedade, desprezo, raiva e frustração”, disse.

O papa também chamou atenção para a “educação pela verdade” que ajudaria as pessoas a terem discernimento, avaliarem e a entenderem as notícias para reconhecerem “a esperteza e perigosa forma de sedução que rasteja rumo ao coração delas com argumentos falsos e atraentes”.

Diante disso, o pontífice ressaltou que vê o papel do jornalismo como “uma missão”. Para ele, os jornalistas têm a responsabilidade de eliminar as fake news. Ele afirmou ainda que o jornalismo deve estar “menos concentrado nas breaking news (notícias quentes) do que em explorar as causas subjacentes dos conflitos… um jornalismo comprometido em apontar alternativas ao aumento de discussões e violência verbal”.

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